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Dados em P&D: Informações para otimizar processos e lançar produtos

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Qual a importância dos dados na implementação de novos processos e lançamento de produtos e serviços na indústria de alimentos; conheça os cases da Cacau Show, Arcor e Siemens

A transformação digital está causando uma grande revolução no setor de alimentos e bebidas. Os processos de inovação e implementação de novas tecnologias têm envolvido todas as áreas das empresas, com destaque para Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), responsável por trazer soluções para processos produtivos e novos produtos. 

Diante disso, os dados são fundamentais. Na Cacau Show, por exemplo, as informações circulantes dentro da empresa cumprem um papel importante na condução da área de Pesquisa e Desenvolvimento. 

“Nós, da Cacau Show, lançamos praticamente um produto por dia, consequentemente, nossa gestão de dados adquire grande importância”, disse Gabriela Oliveira, gerente executiva de P&D, Inovação, Qualidade e Assuntos Regulatórios da Cacau Show, durante webinar realizado pela Fispal Tecnologia na Plataforma Digital Fispal Tec.

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Tereza Cortelazzi, gerente nacional de P&D da Arcor do Brasil, explicou, durante o evento, que Pesquisa e Desenvolvimento é uma área de suporte e interface com todas as áreas e, para que tudo “converse” muito bem, a gestão de dados é imprescindível.

“A agilidade exigida pela indústria passa pela comunicação assertiva de um time multidisciplinar. Neste contexto, os dados compartilhados melhoram a comunicação e, consequentemente, a agilidade e assertividade do lançamento de um novo produto”, diz Tereza.

Levando em conta essas questões, Fabio Elias, diretor de Desenvolvimento de Portfólio da Siemens Digital Industries Software para a América do Sul, explica que pesquisa e desenvolvimento são atividades complexas e, por isso, boa parte das empresas passam por problemas para inovar.

“Muitas pessoas estão envolvidas na área de P&D, e a quantidade de dados é imensa. Porém, os dados não se mostram estruturados em muitas ocasiões, a informação não está digitalizada e a troca de dados não segue um padrão. Ou seja, há um esforço para manter os dados organizados”, detalhou Elias.

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Essa dificuldade de fazer trafegar de maneira mais rápida e eficiente os dados por toda a organização podem atravancar as atividades de pesquisa e desenvolvimento, e, por consequência, a inovação.

Gestão de dados

Cortelazzi explica o desafio de gerenciar a informação em uma empresa com as proporções da Arcor, com muitas unidades fabris e diversificadas equipes de trabalho no Brasil e em todo o mundo.

Para a executiva, esse é realmente um desafio de alta complexidade, mas ela faz um contraponto interessante. “Falamos muito sobre gestão e ferramentas de automação, mas o ser humano é quem, de fato, faz a comunicação. Não há sistema no mundo que funcione bem sem a disciplina de pessoas”, disse.

Na área de P&D, Cortelazzi explica que a Arcor vem trabalhando com a horizontalização da informação. “Nossas áreas de P&D conseguem acessar, sempre de forma estruturada, as informações dos muitos projetos desenvolvidos. A nossa ideia é promover essa horizontalização para todo o grupo Arcor”.

Mas para que toda a gestão de dados dentro funcione bem, a digitalização de processos é, segundo Elias, um ponto de partida que não pode ser negligenciado. “A indústria precisa digitalizar os diferentes processos, colocando-os de uma forma integrada. Isso irá favorecer todos os aspectos relacionados ao ciclo de inovação”, opina.

O diretor de desenvolvimento da Siemens explica que para conseguir essa integração é preciso que a indústria crie uma base de conectividade que seja única e consistente. “Toda vez que um analista ou desenvolvedor precisar da informação, será nessa base que ele deverá buscar para encontrar o que precisa”.

Os cases da Cacau Show, Arcor e Siemens mostram que, dentro da área de P&D, nunca haverá a conclusão de algo, mas, sim, a evolução ao longo do tempo na direção do aperfeiçoamento das práticas internas da indústria e a criação de produtos que satisfaçam a necessidade - sempre mutável - dos consumidores.

Nesse sentido, as empresas ilustram, por meio das suas práticas e conceitos, que as melhorias devem ser constantes para que a indústria de alimentos caminhe em direção ao futuro, ainda que esse futuro seja apenas um horizonte e nunca um destino concreto.

 

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