Há alguns fatores que o pecuarista pode aperfeiçoar para otimizar o rendimento da carcaça e aumentar o valor pago por elas. Confira:

A pecuária de corte é um sistema de produção que integra várias atividades, como cria, recria e engorda. Cada uma dessas atividades tem a sua função dentro do sistema, no entanto, o objetivo final sempre será o mesmo: a produção de carne.

Isso demonstra que o desfecho final só se dará no momento em que o gado chega ao frigorífico, sendo abatido, eviscerado, sangrado e esfolado, resultando no que chamamos de carcaça.

Entretanto, há muita preocupação dos pecuaristas quanto ao real rendimento da carcaça no frigorífico, ou seja, a relação entre o peso do animal vivo e posterior peso de sua carcaça após abate.

Essa preocupação faz sentido, pois o resultado será sentido no bolso do pecuarista. Porém, há alguns fatores que o pecuarista pode aperfeiçoar para otimizar o rendimento da carcaça e aumentar o valor pago por elas.

Fatores a serem otimizados à nível de fazenda

Além da questão da eficiência quanto a pesagem dos animais, há outras ações que podem ser realizadas à nível de fazenda que podem exercer grande influência no rendimento da carcaça.

Um desses fatores é a dieta fornecida. Sabe-se que animais a pasto (dieta a base de volumosos) tem uma estrutura de órgãos internos mais desenvolvida e consequentemente mais pesada, se comparados a animais terminados em confinamento com dieta a base de grãos.

Assim, pode ser interessante considerar a melhor dieta para um maior rendimento de carcaça. No entanto, para isso deve-se, dentre outras coisas, o fator econômico.

O pecuarista deve se perguntar: Financeiramente, vale a pena investir em dietas a base de grãos para obter bons rendimentos no frigorífico? Os cálculos ajudarão a responder!

Além disso, para a Marfrig, o trabalho tranquilo dos peões no manejo, sem correrias desnecessárias representa uma das ações mais importantes para evitar o estresse do animal.