Atualmente existem diversos dispositivos, ferramentas e técnicas no mercado a fim de oferecer maior controle de qualidade de produtos. Porém, há dois objetos, relativamente pequenos, se comparados com outras soluções do segmento, que podem ajudar a garantir a entrega de bons produtos e reduzir perdas na produção: o termômetro e o phmetro.

Um dos equívocos mais comuns na utilização dos termômetros é tentar perfurar produtos congelados, forçar movimentos laterais ou torções para retirar o equipamento da carne. “Isso deforma a haste e o sensor do termômetro”, explica o supervisor técnico da Akso, Magnus Ivan Müller.  A maneira correta de inserir o dispositivo é fazer um furo utilizando um objeto pontiagudo e então colocar o termômetro.

A contínua mudança de temperatura do dispositivo, ora na mão do operador ora na carne pode provocar o embaçamento normal do monitor do termômetro. A maneira correta para desembaçar é abrir o compartimento da bateria, removê-la e deixar o objeto em local seco e arejado. Nunca tente colocar o equipamento para secar em estufas, pois isso danifica a placa eletrônica do termômetro.

Analisar o ph do produto também impacta na produção, por isso o phmetro deve estar devidamente calibrado. Quem realiza até três verificações diárias de ph deve calibrar seu equipamento pelo menos uma vez por semana, quem avalia 30 vezes por dia, deve calibrar diariamente. O mau funcionamento do phmetro pode fazer com que produções inteiras sejam jogadas foras causando perda produtiva.

Caso haja lentidão de leitura, é preciso verificar se há acumulo de resíduos na junção dos eletrodos ou se o eletrodo utilizado é o mais adequado para aquela aplicação. A solução pode variar entre limpar o eletrodo ou verificar um modelo mais adequado ao seu processo. Mas, se o equipamento apresentar rejeição à calibração, pode ser que o eletrodo esteja quebrado ou desgastado. Se for esse o caso, basta substituir o eletrodo.