A automação industrial não é novidade na cadeia produtiva de alimentos. Desde a Primeira Revolução Industrial, no século XIX, empresas e empreendedores vêem na automação uma forma de produzir mais com menos pessoas – e às vezes, com qualidade mais elevada do que os produtos fabricados por mãos humanas.
O contexto de frigoríficos, hoje, não é diferente. Para sair da crise econômica na qual o Brasil enfrenta desde 2013 e manter a confiança do consumidor em meio a tantas polêmicas e ainda cumprir as exigências sanitárias, frigoríficos de todos os portes e regiões estão vendo na automação uma forma de não apenas crescer, mas também se manter no mercado de carnes.
Como a automação de frigoríficos consegue reduzir custos?
Basicamente, a automação de frigoríficos consiste na implementação e organização de equipamentos na linha de produção das carnes, cujas principais funções são:
- Reduzir os custos com mão de obra;
- Reduzir os custos decorrentes de falhas humanas;
- Reduzir as pausas na produção;
- Reduzir perdas intencionais ou não;
- Reduzir o risco de contaminação e consequentemente depreciação do produto;
- Reduzir consumo energético, principalmente dos refrigerados.
Como a automação de frigoríficos consegue aumentar a produção?
Todas essas reduções, é claro, geram um aumento significativo na produção do frigorífico. Afinal, se uma linha de produção tem menos pausas e perdas, seu rendimento será superior às linhas tradicionais, composta por operadores humanos e, portanto, sujeitos a erros.
Além disso, vale ressaltar que atualmente 70% de todo o consumo energético dos frigoríficos brasileiros acontece nos compressores das salas de refrigeração. Por isso, o investimento em automação para criar uma linha de produção mais enxuta pode ser justificado, muitas vezes, apenas pela economia de energia elétrica.
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