O chamado m-commerce (vendas on-line via celular) estão crescendo no Brasil e as pizzarias do estado de São Paulo estão de olho nessa fatia de mercado. Enquanto nos últimos anos a única opção era participar de aplicativos/market places que conectavam usuários a todos os tipos de restaurantes, hoje, os estabelecimentos conseguem, em até um mês, ter seu próprio aplicativo no celular dos consumidores.

Segundo o presidente da APUESP (Associação Pizzarias Unidas do Estado de São Paulo), Ricardo Vilibor Neto, esse movimento de fidelização e conquista de novos clientes começou quando os principais market places aumentaram as taxas de captação de pedidos. “Era 4%, aumentou para 8% e hoje é perto de 12%”, explica lembrando que ainda retiraram a carência de mensalidades.

Além disso, se antes era complicado ter um aplicativo próprio, hoje há empresas que facilitam esse processo para estabelecimentos de alimentação fora do lar, sendo possível ir além do pedido e fazendo uma integração com o software de gestão.

Com os aplicativos oferecendo desde o cardápio até a avaliação sobre o atendimento e o produto, Neto explica que essa é uma forma mais eficaz e inteligente de aproximar a marca ao consumidor, e fornecem respostas imediatas sobre a qualidade do produto e a satisfação do cliente. “Desta forma, podemos investir em promoções especificas e novos produtos conforme a demanda.”

Ele percebe um crescimento de 2% por mês nos pedidos online. O proprietário da Pizzaria Panini, Maurício de Paula, por sua vez, afirma que atualmente, de cada 100 vendas, 10 são por meio do aplicativo próprio. Em um comparativo realizado no seu estabelecimento, de setembro de 2015 a setembro de 2016, o aplicativo aumentou suas vendas em 10%. Para 2017, a previsão é que passa para 25%.