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Entrega de comida: entenda o crescimento desse food service

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Entrega de comida: mulher com um celular na mão. O aparelho está com um aplicativo de entrega de comida aberto.
O Brasil é protagonista no serviço de entregas de comida e concentra quase 50% dos pedidos de delivery da América Latina. A previsão é que o delivery de alimentos cresça 8% em 2023; acompanhe a expansão do segmento e quais novidades esperar.

Em 2019, apenas 30,4% dos internautas brasileiros utilizaram serviços de entrega de comida. Entre 2020 e 2021, o número de usuários dos aplicativos de delivery subiu para 54,8%. Um aumento expressivo de 24% em apenas 2 anos. Os números são fruto de dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

A pandemia foi um cenário favorável para o estabelecimento de serviços on-line, principalmente sem a necessidade de contato e a utilização de soluções mais rápidas. Por isso, o crescimento do segmento de entregas de refeições via aplicativos, sites ou Whatsapp foi o que mais cresceu na internet.

Conveniência e praticidade são as palavras que direcionam o crescimento da operação de entrega de comida via aplicativos de delivery próprio ou dos grandes nomes do mercado, como Rappi, iFood e Daki.

As plataformas buscam criar uma parceria sustentável com restaurantes e entregadores para garantir uma boa experiência de compra e uma prática comercial vantajosa para todas as partes. O que podemos esperar das tendências de crescimento do setor de entrega de alimentos? Acompanhe os dados para compreender como o segmento vai continuar movimentando o setor alimentício brasileiro.

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Era de ouro do delivery brasileiro

Segundo dados da Statista, consultoria especializada em análises de mercado e consumo, o público brasileiro é responsável por aproximadamente metade (48,77%) de todos os pedidos de delivery da América Latina. 

Em seguida ao mercado brasileiro, estão México (27,07%) e Argentina (11,85%). Dá para perceber como o Brasil se destacou no segmento com folga, o que indica o desenvolvimento crucial desse segmento no país.

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Novos hábitos

A pandemia não apenas alterou o estilo de vida dos indivíduos durante o isolamento social, mas impôs novas necessidades e adaptações para uma nova rotina.

A utilização de serviços de entrega de comida, junto de outros serviços de compra (roupas, eletrodomésticos, itens de decoração, reparo etc) foi a única opção disponível para manter fornecedores em operação em um momento em que os espaços físicos precisavam estar fechados.

Foi um momento chave para que o serviço de delivery alimentar, tão essencial, ficasse estabelecido entre o público que já utilizava e para ganhar espaço entre novos usuários.

De acordo com dados da Pesquisa Globo de 2021, para 72% dos usuários de delivery, o principal motivador para utilizar o serviço de entregas é a praticidade/comodidade.

A relação com o tempo mudou de maneira significativa nos últimos anos e a decisão sobre como o tempo será investido ficou mais consciente: evitar filas do mercado, receber o produto em mãos em até 15 minutos. Assim os aplicativos vendem sua usabilidade e conquistam mais o consumidor.

Entrega de comida e os restaurantes

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Se para os consumidores a palavra central é praticidade, para a indústria e para os restaurantes a palavra pode ser inovação.

Os serviços de entrega de comida vieram para ficar, mesmo em um cenário pós-isolamento social, em que as pessoas retomaram o consumo presencial de alimentos, o segmento de delivery não perdeu espaço.

Para alguns comerciantes, isso implicou em manter o negócio 100% on-line, sem utilização de salão para consumo, o que barateou os custos operacionais, mas mantendo clientes e até crescendo o alcance do negócio. Esse formato de operação ficou conhecido como dark kitchen ou cozinha-fantasma.

Segundo a Revista Bares&Restaurantes, os estabelecimentos que optaram por essa operação faturaram até 50% a mais em comparação ao funcionamento tradicional.

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Diferentes ocasiões

Embora o fast-food apareça como mais representativo nas preferências dos consumidores (72%), alimentação saudável e comidas de café da manhã também ganharam espaço nas plataformas.

Durante a pandemia, a frequência por pedidos de frutas e hortaliças aumentou de 40,2% para 44,6%. No iFood, o tipo de pedido com maior crescimento foi o de café da manhã, com ampliação de 200%. O que indica que as preferências de consumo são variáveis e podem alcançar diferentes tipos de negócio.

Tendências do setor de entrega de comida

 embalagem de papel pardo com um selo de material reciclado

Veja, a seguir, as principais tendências para o setor de entrega de comida em 2023 e nos próximos anos. 

Digitalização

O segmento é digital por si só, mas, cada vez mais, amplia as possibilidades de tornar o negócio ainda mais on-line, com menos contato físico entre as diferentes etapas.

As marcas de restaurante também podem investir em plataformas próprias, não necessariamente atreladas aos grandes players que condensam vários competidores em um único espaço. É uma opção interessante para fidelizar consumidores e criar mais awareness para a marca.

Vendas via Whatsapp também são tendência do segmento. Um jeito prático de levar a venda para um aplicativo utilizado por 169 milhões de usuários brasileiros. 

Inteligência Artificial

Para esse último caso, a inteligência artificial é uma ferramenta que protagoniza a expansão das vendas por chat. As IAs facilitam o processo de compra e venda por meio dos BOTs, que respondem automaticamente, sem necessidade de um operador humano para processar os pedidos. 

Veículo de mídia

Os aplicativos de entrega de comida ou de “entrega tudo” não se limitam a plataforma de delivery. É um espaço de anúncio e de criar ativações diferenciadas com o público: promoções exclusivas, descontos, frete grátis, entre outros benefícios que a indústria pode desenvolver em parceria com o aplicativo.

Embalagens sustentáveis

As embalagens utilizadas para entrega se posicionam no centro das principais tendências do segmento. 

A agenda de sustentabilidade exige embalagens sustentáveis e que sejam de fácil descarte para reciclagem e destino correto de cada componente.

Marmitas em isopor ou talheres de plástico saem cada vez mais de cena para dar espaço para suportes mais ecologicamente corretos. As sacolas plásticas perdem a posição para embalagens de papelão, por exemplo.

Até as embalagens próprias dos alimentos também sofrem modificações e os selos de garantia ecológica agregam valor para o negócio e para a experiência do consumidor final, que está cada vez mais exigente com as demandas de consciência ambiental e social. 

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