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Delivery: é melhor investir no marketplace ou no canal próprio?

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Com o serviço de delivery ganhando cada vez mais relevância no food service, não é seguro investir em apenas um canal de venda digital.

Diante do encerramento do UberEats em janeiro deste ano, muitos estabelecimentos foram pegos de surpresa e perderam todo o investimento que fizeram no aplicativo. Com o serviço de delivery ganhando cada vez mais relevância no food service, especialmente nos últimos dois anos de pandemia, será seguro investir em apenas um canal de venda digital?

O consultor Estratégico em Tecnologia de Gestão para o Food Service e Varejo e colunista do Food Connection, Marcio Blak, faz a seguinte pergunta aos gestores: “Você construiria sua casa em um terreno alugado”? Para os proprietários de bares, restaurantes, lanchonetes e, principalmente, cozinhas só para delivery, investir somente em um marketplace como seu canal principal de venda delivery pode ser um risco muito alto.

“Quando o UberEats chegou, com vontade de abocanhar parte do mercado de delivery que o iFood já havia conquistado, fez diversas ofertas tentadoras para redes, restaurantes e deliveries em geral, para que apostassem todas suas fichas no canal deles, e saíssem das demais plataformas”, relata Blak. “Muitas acreditaram e seguiram desta forma, mas veja no que deu. Terão que deixar para trás todo investimento que fizeram em seu canal de delivery, pois não pensaram em como diversificar.”

O especialista pontua que é preciso sim usar os grandes marketplaces, que trazem muitos benefícios, mas é preciso também “pensar numa estratégia de canal próprio, multicanalidade e outras garantias para que não construa tudo em cima de um terreno alugado”.

Assim como o “ponto” é importante para o negócio, o canal de divulgação e venda é o “terreno” no mundo virtual, o gerador de fluxo de consumidores para os deliveries.

A força dos marketplaces

A grande força dos marketplaces é a geração de tráfego, a sua função principal é trazer clientes. Um dos pontos negativos, além das altas taxas, é a concorrência. “O consumidor está exposto a diversas abas de promoções, banners chamando atenção para descontos e mais descontos, nos mesmos segmentos que sua loja. E com isto, você pode ser atropelado pela concorrência e perder o cliente”, diz Marcio Blak.

O consultor lista os prós e contras dos marketplaces:

TABELA MARKETPLACE.png

A melhor estratégia segundo Blak é estar em mais de um marketplace: “Quanto mais, melhor para que você possa aproveitar os benefícios que os próprios marketplaces irão trazer, em termos de promoções e marketing”.

Como ter seu canal próprio de delivery

Já o canal próprio possui algumas vantagens imediatas, como o custo mais baixo. Mas é preciso estar atento a dois pontos principais: divulgação e facilidade no uso.

“Fazer com que seu público conheça seu canal requer investimentos em marketing, principalmente no online, com bastante adwords e ações patrocinadas nas mídias sociais, o que pode sair caro”, alerta Blak.

A escolha da ferramenta também é fundamental para o sucesso do canal. “Os grandes marketplaces tem muito investimento em tecnologia, são ferramentas fáceis de usar, principalmente no modelo mobile. Já um eventual canal próprio, se não for tão conhecido, pode ser uma ferramenta barata, mas ruim de ser utilizada, e mesmo conter bugs, que façam eventualmente perder pedidos”, afirma o consultor.

Veja os prós e contras do canal próprio:

TABELA CANAL PROPRIO.png

A melhor estratégia é ser multicanal

Como podemos notar, cada canal tem suas vantagens e funcionalidades. A dica de Marcio Blak para aproveitar o melhor de cada um é captar novos consumidores pelos marketplaces e atraí-los para o seu canal próprio.

“Uma vez que você converteu o cliente do portal em seu consumidor, faça de tudo para que as próximas compras dele sejam feitas pelo seu aplicativo de canal próprio. Crie suas promoções e incentivos para que ele migre para seu canal”, conclui Blak.

 

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