Embora o delivery não seja uma grande novidade no mercado de food service, o surgimento dos aplicativos de entrega foi responsável por impulsionar o setor no Brasil na última década. Essa tendência já vinha em plena ascensão, até que, em março de 2020, veio a pandemia e impulsionou ainda mais o setor.
Por conta das medidas de restrição, que não permitiam o consumo presencial nos estabelecimentos, foi preciso recorrer ao delivery como forma de sobrevivência. A pesquisa Fispal Food Digital, realizada em junho de 2022 pela Fispal Food Service e Fispal Sorvetes em parceria com a EJFGV (agência Jr. da FGV), revelou que 69% dos estabelecimentos utilizam algum tipo de delivery.
Por outro lado, os clientes, impossibilitados de sair de casa, precisaram pedir comida no dia a dia. Trata-se de um dos hábitos adquiridos durante a pandemia por 50% dos entrevistados da pesquisa setorial O Futuro do Food Service, também realizada pela Fispal Food Service e FGV Jr., em 2021. E, no mesmo levantamento, 40% dos entrevistados declararam manter o hábito de pedir comida em casa mesmo com a reabertura.
Com isso, podemos afirmar que o crescimento do delivery veio para ficar. No entanto, o serviço não consiste simplesmente em mandar a comida para a casa do cliente. Aspectos como a segurança alimentar e a proteção de dados passaram a ser considerados pelos usuários dessas plataformas.
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