O rendimento da carcaça tem impacto direto na cadeira produtiva e – consequentemente – no faturamento dos estabelecimentos responsáveis pela sua produção. Em conversa com a Marfrig, a empresa lista os quatro erros mais comuns na produção; vários processos relacionados à pesagem que, se não observadas, têm a capacidade de gerar grandes diferenças entre o resultado esperado pelo pecuarista e o real. São eles:
- Uso de peso médio de um lote de animais. Animais pesados ou sem que tenham recebido o correto jejum de estômago cheio podem estar misturados com animais mais leves, aumentando a imprecisão do dado;
- Não aferição e calibração frequente das balanças;
- Tarar a balança sem se preocupar com outros fatores. Exemplo: “Em dias chuvosos, animais ‘carregam’ muito barro para a balança, interferindo no peso”;
- Verificar a condição do pelo dos animais. “Animais com pelos mais longos, que ficaram em locais com muito barro, ou confinados, ficam com um ‘casaco’ de lama, ‘mascarando’ a pesagem”;
Tomando como base esses erros, a Marfrig sugere as seguintes ações para maior otimização do rendimento da carcaça:
- Uso de tecnologias adequadas (balanças com melhor precisão);
- Treinamento de equipe que realiza as pesagens; e
- Padronização dos processos de pesagem
De acordo com a empresa, estas ações devem sempre representar o maior objetivo para se obter uma informação fidedigna, visto que toda e qualquer situação que possa interferir na pesagem leva a distorções no rendimento da carcaça.