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Investimentos em ESG: como eles ajudam a agregar valor à marca

Article-Investimentos em ESG: como eles ajudam a agregar valor à marca

Homem de terno escrevendo em um tablet com uma caneta na mão direita e, na mão esquerda, segura uma objeto que se parece com o planeta Terra coberto por árvores. No centro da imagem, aparecem alguns símbolos associados às práticas ESG.
Por serem sinônimo de ética e práticas sustentáveis, os investimentos em ESG podem transformar positivamente a imagem de uma empresa. Entenda de que maneira isso é possível.

Ao investir em práticas ESG, as organizações têm a possibilidade de ganhar mais visibilidade no mercado e melhorar suas reputações, uma vez que as práticas são um indicativo de que elas possuem consciência ambiental e social, além de serem focadas em crescimento sustentável a médio e longo prazo.

Mas, como exatamente esses investimentos podem agregar valor à marca? De que forma é possível fazer investimentos em ESG? Essas e outras perguntas pairam nas mentes de profissionais que desejam implementar ações sustentáveis, sociais e de governança nos seus negócios, independente do setor em que integram.

Pensando nisso, exploramos como os investimentos em ESG podem ajudar as empresas da indústria alimentícia a agregarem valor à sua marca, fortalecendo a reputação, aumentando a lealdade do cliente e reduzindo riscos e custos operacionais. 

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O que uma empresa ganha ao investir em ESG?

Para além da melhoria na reputação das empresas, o ato de investir em ESG pode trazer os seguintes resultados:

  • Aumento no engajamento dos colaboradores, que tendem a se sentir mais envolvidos e motivados em empresas que adotam práticas ESG, o que pode levar a uma maior produtividade e menor rotatividade;
  • Melhor relacionamento com investidores, pois eles estão cada vez mais atentos à responsabilidade corporativa e, por isso, podem ser mais propensos a investir em empresas que adotam práticas ESG;
  • Vantagem sobre concorrentes que ainda não tenham aderido às políticas que permeiam o ESG;
  • Redução de custos operacionais, devido à economia de recursos naturais, como energia e água;
  • Normalização do gerenciamento de riscos, que começa a acontecer quando a empresa está mais atenta aos riscos ambientais, sociais e de governança, fator que pode protegê-la contra potenciais perdas financeiras;
  • Incentivo à inovação, que surge com o desenvolvimento de soluções mais sustentáveis, gerando novas oportunidades de negócios e impulsionando o crescimento da companhia a longo prazo.

Assim, empenhar esforços para a implementação das práticas de ESG pode transformar uma empresa em todos os sentidos positivos dessa expressão.

Investimentos em ESG e mercado financeiro: entenda a relação

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Quando citamos a palavra “investimentos” logo lembramos da Bolsa de Valores e do mundo business. E claro, investir em ESG também é um ato intimamente relacionado ao mercado financeiro.

Nesse sentido, vale citar que, a cada dia surgem novos fundos de investimento relacionados ao ESG, como os chamados “fundos sustentáveis” e “fundos verdes”. No Brasil, por exemplo, o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) oferece instrumentos à indústria para incentivar à sustentabilidade nos processos produtivos, com uso reduzido de recursos naturais e emissões de CO2.

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Apesar de parecer uma forma mais especulativa de investir em ações sustentáveis, empresas que fazem aportes nesses fundos também demonstram a sua preocupação com o conceito e atraem boa reputação por isso.

Como exemplo, um estudo realizado por uma parceria entre a rede de TV Bloomberg e a consultoria Bain & Company aponta que empresas que investem em ESG, tanto com a adoção das práticas quanto financeiramente, são mais valorizadas no mercado.

Em contrapartida, o levantamento mostra que companhias que não demonstram nenhuma preocupação com a responsabilidade ambiental, social e de governança, têm ações desvalorizadas e não atraem a atenção de grandes investidores.

Esses e outros apontamentos seguros confirmam o entendimento de que investir em ESG não é apenas um modismo, mas sim uma tendência que toca até mesmo negócios na Bolsa de Valores.

Como investir em ESG ajuda na valorização de uma empresa?

Os temas relacionados ao ESG também têm influenciado o comportamento de clientes e investidores. Assim, empresas que investem nesse conceito tornam-se mais atraentes a quem quer comprar, o que alarma investidores de plantão. 

Corroborando com esse fato, um estudo publicado pela revista Exame em janeiro deste ano aponta que até 2025 os investimentos em empresas que se importam com o ESG podem chegar a mais de U$ 53 bilhões.

Então, é correto afirmar que organizações que fazem investimentos em ESG, principalmente com a adoção das práticas que norteiam o conceito, são aquelas que sobreviverão ao teste do tempo.

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Como as políticas ESG podem alavancar os resultados de um negócio?

A implementação de políticas ESG em um negócio tem objetivos que vão além da lucratividade em si, porém é inegável que pode aumentar - e muito - os resultados de um negócio, assim como a sua valorização.

Entre os principais indicadores que demonstram os benefícios financeiros, estão:

  • Crescimento exponencial nas vendas e no fechamento de contratos;
  • Aumento da margem de lucro pela redução de custos;
  • Expansão da marca.

Investimentos em ESG que uma empresa do setor alimentício deve fazer

Imagem de uma usina fotovoltaica, rodeada por uma área verde.

Apesar de os investimentos em ESG ainda não serem uma realidade consolidada no mercado brasileiro, essas práticas têm entrado cada vez mais em pauta. Inclusive, o setor alimentício está entre os que mais se importam com esse conceito.

Algumas das principais políticas relacionadas ao ESG utilizadas por empresas do ramo de alimentos são as seguintes:

  • Redução do consumo de água e energia;
  • Uso de fontes de energia renovável, como a eólica e a solar; 
  • Uso de embalagens mais sustentáveis
  • Adoção do Upcycling Food, um movimento que visa dar um novo significado aos alimentos, promovendo sua utilização como um todo, com foco na sustentabilidade e conscientização da sociedade;
  • Implementação de práticas de agricultura regenerativa (empresas do setor agropecuário); 
  • Investimento em tecnologias de produção mais eficientes e menos agressivos ao meio ambiente;
  • Adoção da prática food waste, que diz respeito ao o desperdício ocorrido na etapa final da cadeia alimentar, de alimentos com prazos de validade expirados, descarte dos itens desperdiçados e insumos que não estão em conformidade com a legislação;
  • Adoção de medidas sustentáveis para o descarte de rejeitos;
  • Produção de alimentos à base de plantas e proteínas alternativas;
  • Fechamento de contrato com fornecedores comprometidos com práticas responsáveis e sustentáveis em toda a cadeia de suprimentos;
  • Implementação de políticas de paridade e igualdade no trato com os colaboradores.

O ramo alimentício é um dos principais expoentes da necessidade de implementação das políticas de ESG em todos os tipos de negócios.

Isso porque esse setor lida diretamente com a extração de recursos naturais, o que cria uma relação de simbiose com a urgência pela sustentabilidade, em paralelo com algumas das principais ânsias da área social, como a questão da fome.

Portanto, as empresas que produzem e distribuem alimentos devem ser exemplos de como implementar e manter essa cultura operacional, que é considerada ideal para a manutenção do mundo como o conhecemos.

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