No ano de 2015 a aquicultura brasileira atingiu um valor de produção de R$ 4,39 bilhões, sendo comercializadas mais de 483 mil toneladas de peixe no Brasil, 1,5% a mais do que no ano anterior. Enquanto em 2016, a produção cresceu 10% em relação ao ano de 2015. Dados do MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) indicam que o consumo anual da proteína é de 14,4 kg por habitante, 2,5 kg a mais do que o recomendado pelas ONU (Organizações da Nações Unidas).

A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) estima que o Brasil deve registrar um crescimento de 104% na produção da pesca e aquicultura até 2025. Será o maior aumento na produção registrado na América Latina. Atualmente, somos o 14º colocado no ranking TOP 25 Produtores da FAO/ONU, liderado pela China.

Para melhorar seus resultados como produtor, conheça seis soluções da pesquisadora da Embrapa Pesca e Agricultura, Adriana Ferreira Lima, para viveiros mais produtivos.

  • É preciso ter um dreno no fundo do tanque e o seu leito deve ser seco a cada ciclo, ou seja, a cada retirada dos peixes para comercialização;
  • Depois de seco, é preciso jogar cal em poças restantes no fundo para desinfecção ou mesmo para eliminar ovas de eventuais predadores;
  • Se o pH da água for diferente de 7, calcário deve ser jogado no leito;
  • Passados 7 dias, faz-se a fertilização com esterco de gado ou ureia e fosfato;
  • Depois de outros 7 dias coloca-se água;
  • Outros 7 dias depois, os peixes voltam a nadar nas águas.