Entre os meses de janeiro e setembro de 2016, o Brasil exportou, aproximadamente, 68 mil toneladas de gado vivo, equivalente a R$ 136,4 milhões. Atualmente, a Turquia é o maior comprador, investindo R$ 63,6 milhões. E um possível aumento desses números foi debatido no 1º Workshop sobre Exportação de Animais de Produção Vivos, em Belém (PA), entre o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e agências estaduais de defesa agropecuária.

De acordo com o a responsável pela Coordenação de Trânsito e Quarentena Animal do Mapa, Judi Maria da Nóbrega, o Ministério quer diversificar mercados para embarques de gado em pé destinados ao abate e à engorda em outros países. Afinal, “o acesso aos mercados importadores de bovinos vivos é estratégico para o Brasil, porque mostra o reconhecimento da boa condição sanitária do nosso rebanho.”

Outro tema discutido é a padronização das normas operacionais para exportações de animais de produção (consumo e melhoramento genético). Para que a proposta se torne realidade, porém, é preciso menor burocracia para vender esse gado vido ao exterior, como sugere o programa Plano Agro+ do Mapa, apresentado recentemente.

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