Os robôs, ao contrário do que estamos acostumados a presenciar com os computadores e softwares, conseguem desempenhar funções complexas de forma autônoma e repetitiva. Ou seja, não há a necessidade de uma pessoa o tempo todo para que o robô realize as funções para as quais ele foi programado.

Atualmente, é possível encontrar no mercado 2 tipos de aplicações robóticas: as baseadas em códigos isolados e as plataformas de desenvolvimento de automação com controle.

De forma geral, ambas as aplicações contam com interfaces para o usuário, permitindo a substituição total ou parcial do trabalho humano.

A indústria nacional está investindo pesado na interação entre robôs e humanos na produção. Já há uma média de 1,5 mil robôs instalados por ano no país, com destaque para a indústria automobilística. Em nosso mercado, essa é uma proporção de 10 robôs para cada 10 mil trabalhadores.

 

Indústria 4.0 e robótica

 

A Indústria 4.0 já é uma realidade no Brasil, e, com ela, será cada vez mais comum a interação entre robôs e humanos para otimizar todo o processo produtivo.

“A Indústria 4.0, que consiste na integração de equipamentos e robôs à Internet das Coisas, abre possibilidades jamais imaginadas pelas gerações anteriores e permite a flexibilização do ambiente fabril a fim de que as empresas acompanhem e se adequem à tendência de customização na produção”, explica Antonio Federico, diretor da área de Alimentos e Bebidas da ABB Brasil.

O especialista diz que um robô pode ser programado para uma aplicação diferente da inicial, em ambiente virtual, e ficar pronto para executar a produção de um novo produto em poucas horas. Com isso, as possibilidades das fábricas são ampliadas, e o lançamento de novos produtos no mercado acelerado.

“Além disso, o comissionamento virtual de robôs permite aos gerentes de plantas e engenheiros de produção assegurar processos eficientes e eficazes, beneficiando diretamente grandes, médios e pequenos produtores”, finaliza.