De acordo com o gerente de pesquisa e desenvolvimento da Videplast, Agnaldo Crippa todo tipo de proteína pode ser acondicionado nas embalagens termoformadas. “Os filmes são desenvolvidos para atendimento de todos os requisitos técnicos do processo de termoformagem e para melhor conservação do produto durante toda a sua vida útil”.

Para a proteína animal, as embalagens termoformadas aceitam produtos congelados ou resfriados. “Os produtos resfriados podem ser conservados por meio de extração de ar (vácuo) ou injeção de gás (atmosfera modificada) na embalagem”, explica Crippa.

Para os produtos resfriados, o gerente da Videplast explica que existe ainda uma necessidade técnica da utilização de embalagens com propriedade de barreira a gases, principalmente oxigênio.

“Essas embalagens são desenvolvidas normalmente com Poliamida (PA) ou Etileno Vinil Álcool (EVOH)”, comenta Crippa. Utilizam-se também na composição destes filmes para termoformagem  resinas de Polietileno (PE) e Polipropileno (PP), além de aditivos para melhoria de desempenho dos filmes.

Crippa evidencia ainda que, devido à complexidade das estruturas dos filmes para termoformagem, estes são produzidos em equipamentos de alta tecnologia. “Normalmente são utilizadas 7, 9 ou 11 camadas, em sistema de coextrusão plana ou de balão”, complementa.

Mercado competitivo e alta produtividade

O mercado de embalagens termoformadas é extremamente competitivo, com alta variedade de produtos, especificações técnicas, tamanhos e composição estrutural da embalagem, por isso o preço varia bastante entre as opções oferecidas pelas indústrias de embalagens, o que é bastante vantajoso para as empresas de carnes, aves frescas e embutidos.

Em decorrência disso, o aperfeiçoamento das produções representa um dos diferenciais mais importantes para qualquer indústria de embalagens que busca se destacar no mercado.

Neste sentido, duas vantagens são bem vistas quanto à produção e uso da embalagem termoformada: alta produtividade da linha de embalagem e excelente apresentação final do produto final.

Tais qualidades garantem menor desperdício de matéria-prima para a indústria e melhor apresentação para o consumidor final, sempre aliada à qualidade/vida útil da proteína nela acondicionada.