Programas de ergonomia visam o aumento de produtividade das empresas. Mas como implantar corretamente um processo efetivo de ergonomia. De acordo com a ergonomista da ABERGO (Associação Brasileira de Ergonomia), Denise Magaly Francato, o primeiro passo é realizar uma análise ergonômica dos setores para um diagnóstico real dos problemas daquela empresa.

Com os dados levantados e o plano de ações ergonômicas propostas, os responsáveis em segurança do trabalho, chefes dos setores e departamento médico têm os embasamentos para atuar conjuntamente com os profissionais que realizaram a análise ergonômica, depois disso discutir, analisar e realizar o plano com as ações ergonômicas propostas.

Algumas empresas criam seus comitês de ergonomia (COERGOs) formados por pessoas que têm os conhecimentos básicos de ergonomia, e que normalmente são do departamento de segurança do trabalho, departamento médico, chefes e líderes de área. Essas pessoas têm a responsabilidade de acompanhar o plano de ações ergonômicas sugerida na análise ergonômica da empresa e participar de reuniões estipuladas pelo comitê.

Para a capacitação do comitê de ergonomia, os envolvidos deverão receber treinamentos e cursos in company ou cursos externos com conhecimentos mínimos da ergonomia básica. O acompanhamento das ações ergonômicas propostas precisam ser constantes e principalmente ser inserido na cultura da empresa para que todos saibam da importância e principalmente dos resultados positivos e construtivos que a ergonomia participativa deve esperar.