Crises,
como a ocorrida com o mercado suíno chinês, estão sujeitas a ocorrer em todos
os países. Por isso devemos blindar nossa produção contra ocorrências do tipo,
sendo essa uma obrigação de produtores, frigoríficos, associações e governos em
geral.

Francisco
Turra, presidente da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal).diz
estar trabalhando incansavelmente nisso: “A ABPA, em parceria com o
MAPA, vem traçando estratégias para a prevenção da Peste Suína Africana.
Estamos realizando treinamentos em conjunto com membros da iniciativa privada e
do setor público. Também criamos um grupo de trabalho de avaliação de riscos de
PSA
”.

O
presidente da ABPA diz também que a associação que ele preside criou o Grupo
Especial de Prevenção à Peste Suína Africana (GEPESA), que contará com a
participação de representações regionais do setor produtivo e órgãos de
pesquisa atuantes na suinocultura nacional.

O
grupo avaliará estratégias adotadas internamente e analisará erros e acertos
cometidos por países que enfrentaram o problema, sob a perspectiva de atuação
do setor privado
”, explica Turra.

De
maneira geral, Turra diz que as orientações passadas aos produtores é evitar em
sua granja visitas de estrangeiros ou de qualquer pessoa que não seja do
sistema produtivo, àqueles que forem viajar para o exterior, não visitar
granjas de produtores de suínos e não trazer na mala produtos suínos, pois a
doença pode ser disseminada pelas roupas, calçados e produtos à base de carne
suína.

Nosso
sistema produtivo deve estar sempre atento e seguir as regras de sanidade. Todo
cuidado é pouco para lidar com enfermidades capazes de causar drásticas crises
”,
finaliza Turra.