A situação econômica instável pela qual o país vem passando há um tempo está dificultando o crescimento de muitos negócios. E, quando falamos da venda de vinho em restaurantes, não poderia ser diferente.Em um cenário tão complicado, entender exatamente o custo que vender a bebida no estabelecimento gera versus a lucratividade representada pela atividade faz toda a diferença.Afinal, encontrar um equilíbrio entre baratear a compra de vinho e, ainda assim, manter a qualidade na carta oferecida é fundamental para não perder os clientes e nem comprometer os níveis de satisfação.Se você está passando por um dilema parecido, não deixe de ler esse artigo e obter dicas valiosas para avaliar melhor o custo-benefício da venda de vinho e, quem sabe, usar essa abordagem para manter e aumentar o faturamento na crise!
Crises também podem ser oportunidades para a venda de vinho
O primeiro passo para não perder a margem de lucro e, muito menos, afastar os clientes, é começar a encarar os tempos de crises com novos olhares.Muito mais do que cortar custos de maneira aleatória ou se preparar para fechar as portas, é preciso avaliar os problemas com mais criatividade.Muitos restaurantes já têm apresentado soluções bastante diferentes nesse sentido. Um menu completo a preço único, uma taça de vinho inclusa na refeição ou, até mesmo, a isenção na taxa de rolha são alguns exemplos de manobras adotadas durante a crise que acabam incentivando a procura pelo restaurante.O menu fechado, inclusive, é uma alternativa que melhora o custo-benefício tanto para o cliente quanto para o estabelecimento.Para o cliente, é uma incrível oportunidade de fazer uma refeição completa e, muitas vezes, com bebida por um preço bem menor do que seria se os itens fossem cobrados separadamente.Para o restaurante também é uma ótima forma de negociar com os fornecedores e conseguir fazer uma previsão mais exata dos custos e volumes das refeições, otimizando a lucratividade.
Isenção na taxa de rolha é sempre algo ruim?
Ainda há muitos estabelecimentos que enxergam na isenção da taxa de rolha uma perda de faturamento, e não uma estratégia que permita atrair mais clientes.Tenha em mente que, nessa conta, o que realmente importa é a margem de lucro por cliente no restaurante. Ou seja, se vocês optarem por não cobrar a rolha, esse faturamento deverá vir de outro lugar.Novamente, essa situação pode tanto ser um fator negativo quanto uma oportunidade. Em lugares em que a margem da carta de vinhos chega a ser absurda, pode ser uma excelente maneira de quebrar barreiras e atrair mais clientes para o local, por exemplo.
Como avaliar o custo-benefício da venda de vinho?
É importante, antes de tudo, ser bastante criterioso em relação aos rótulos que serão vendidos no restaurante. “Somente a degustação do vinho permitirá entender se ele possui qualidade e se o custo-benefício é bom”, diz Arthur Azevedo, consultor da Art Wine.Com isso, é possível escolher uma vinícola ou produtora específica para se tornar fornecedora. Tenha em mente que comprar de 1 ou 2 locais apenas aumenta o seu volume, favorecendo melhores negociações.Outro ponto a se atentar é que, nem sempre, o preço mais baixo é a melhor escolha. O importante é conseguir bons valores ou condições de pagamento por um rótulo que tenha qualidade e, principalmente, seja de agrado aos clientes.Tenha em mente que cortar custos é algo que deve ser feito com muita estratégia e cuidado. Afinal, de nada adianta manter um restaurante com baixas despesas se ele não tiver fluxo de clientes para trazer faturamento.
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