O desenvolvimento de tecnologias que permitem a identificação de códigos de barras lineares (unidimensionais) e bidimensionais vem ganhando cada vez mais espaço no setor de alimentos e bebidas nacional. A família de equipamentos Matrix (Matrix 120, Matrix 210, Matrix 300 e Matrix 410) da Datalogic – líder global nos mercados de captura automática de dados e automação industrial – é um bom exemplo disso. Os leitores apresentados nesta edição da Fispal Tecnologia podem registrar com precisão as informações grafadas em uma distância de até três metros e têm capacidade de detectar té 1.200 produtos por minuto, simulando situações randômicas e diárias da indústria.
Dessa forma, desde a produção nas esteiras, até o momento de embalo ou encaminhamento para os pontos de distribuição e vendas, os itens podem ser monitorados em tempo real, acelerando as entregas e melhorando a qualidade do produto final. “Eles também são pequenos dimensionalmente e muito fáceis de ser instalados, adaptando-se muito bem, inclusive, às máquinas cada vez mais compactas do setor. Além disso, possuem uma das mais modernas criptografias de dados do mundo”, ressalta Domingos Mancinelli, Diretor Comercial para Indústrias da Datalogic na América Latina.
Entre as vantagens desse tipo de solução para rastreabilidade está a possibilidade de localizar falhas ou defeitos de composição na linha de produção e apontar áreas de processamento que necessitem ser melhoradas ou atualizadas. Além disso, permitem a otimização de processos , a economia de recursos e a inclusão de procedimentos para a melhoria final dos insumos. “No Brasil, as indústrias farmacêuticas e alimentícias estão entre as que mais adotam este tipo de solução para rastreabilidade”.
Vale ressaltar que o código bidimensional está ganhando força na indústria de alimentos e bebidas, pois tem uma capacidade de armazenagem de dados superior ao código linear. “Se colocarmos a mesma quantidade de caracteres, primeiro em um código linear e, depois, em um código bidimensional, a área ocupada pelo código 2D na embalagem será muito menor. Trata-se de uma tendência que não tem mais volta. O código 2D é cada vez mais usado na indústria”, conclui.