A inovação e a tecnologia trabalhando a serviço do consumidor. Esse conceito pode até parecer um clichê, mas é ele, exatamente, que permite entender como funciona o segmento de embalagens da indústria láctea. Para que seja boa e eficiente, a embalagem de derivados de leite necessita ser diretamente pensada para o consumidor. Com o fortalecimento do foco no hábito de consumo, o setor precisa não apenas entender a realidade de cada mercado, como estar pronto para antecipar possíveis tendências.

“As embalagens que estiverem alinhadas com conveniência, praticidade, funcionalidade, consumo em movimento e novas experiências de sabor, por exemplo, sempre terão um espaço junto ao consumidor atual”, aponta Luciana Galvão, diretora de marketing Américas da SIG Combibloc. Mas, embora a tendência seja privilegiar o hábito do público, é possível verificar alguns padrões globais. Um estudo internacional identificou algumas macrotendências que podem ser aplicadas às embalagens cartonadas como a simplicidade e a geometria, ligada diretamente à simplicidade do grafismo.

De olho nisso, na Ásia, nos Estados Unidos e na África, a empresa desenvolveu mini embalagens oferecidas em volumes de 80, 90, 100, 110, 125, 150 e 180ml. “Ela possibilita oferecer produtos em quantidades definidas para atender com precisão às necessidades de seus consumidores. Esses tamanhos pequenos podem ser oferecidos com perfurações para canudos de 6 e 8 mm, o que garante que até mesmo bebidas de consistência cremosa possam ser consumidas diretamente da embalagem cartonada”, garante Galvão.

No mercado brasileiro, com estimativa de processamento de leite estimada em 15.884.062 litros ao ano, conforme ranking de 2015 divulgado pelo Instituto Leite Brasil, é fundamental que o setor de embalagens esteja atento aos atributos considerados importantes para o consumidor e que possam impulsionar a compra de determinado produto.