Segundo estimativa da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), até 2050 a produção mundial de alimentos deve crescer até 70% para acompanhar o crescimento populacional, que deve atingir 10 bilhões de pessoas.
“Para que isso aconteça, a indústria vai precisar se reinventar. E não só a indústria de alimentos e bebidas, mas também a ciência, o agronegócio, a distribuição, enfim: toda a cadeia”, alertou Carolina Bajarunas, founder da Foodtech Movement, no início de sua palestra no Lab de Soluções, durante a Fispal Tecnologia.
Em sua apresentação, ela abordou a mudança do comportamento do consumidor, que busca cada vez mais atitudes sustentáveis para a preservação do planeta. Com isso, seus hábitos alimentares estão se transformando e, com ele, a preocupação pela origem e quantidade do que é consumido.
Bajarunas mostra que a mudança também se dá no campo dos negócios, com o surgimento de novas propostas de organizações: as food startups. “Trabalhar com essas empresas é a melhor forma de viabilizar a transformação da indústria”, comenta.
Ela mostra que o Brasil já está em processo de desenvolvimento dessas empresas e apresentou um mapa brasileiro de food startups, criada pela sua empresa. “Em nosso sistema, já conseguimos mapear mais de 90 startups, em mais de 16 categorias de negócios diferentes, fomentando não apenas o empreendedorismo, como a geração de negócios”, finaliza.