Mesmo sendo considerado uma das maiores potências na produção, consumo e exportação de carnes de frango, o Brasil ainda dá os primeiros passos no tratamento e reaproveitamento de resíduos gerados nos abatedouros. Por muito tempo, esses produtos foram considerados despejos não reaproveitáveis economicamente que deveriam ser eliminados.

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Com a atual mudança dessa percepção, é importante ter um plano de tratamento de resíduos, que deve ser realizado em locais isolados e separados fisicamente das instalações onde os produtos destinados ao consumo humano são manipulados. Para decidir qual o tipo de tratamento deve-se considerar dois fatores:

  1.  Disponibilidade de área: independentemente do método escolhido para o tratamento dos resíduos, será necessária a construção de instalações específicas;
  2. Grau de remoção de poluentes requerido: quanto maior for a concentração de resíduos, mais rígido deve ser o tratamento.

Normalmente, o sistema de tratamento de resíduos de frangos em abatedouros possui:

  1. Dispositivo para coleta de penas, ao final da calha da seção de depenagem;
  2. Dispositivo para coleta de vísceras, ao final da calha da seção de evisceração e preparo da carcaça;
  3. Dispositivo para coleta de sangue, ao final da calha da seção de sangria;
  4. Unidades de tratamento biológico;
  5. Caixa de reunião de despejos, seguida de canal provido de telas finas,
  6. Caixa de retenção de areia, seguida de calha Parshall;
  7. Caixa de retenção de gordura.

Vale lembrar que como a construção dessas unidades demanda conhecimentos técnicos de engenharia, o mais recomendado é procurar uma empresa especializada na construção de sistemas para tratamento de resíduos gerados em abatedouros de frangos.