Mesmo sendo considerado uma das maiores potências na produção, consumo e exportação de carnes de frango, o Brasil ainda dá os primeiros passos no tratamento e reaproveitamento de resíduos gerados nos abatedouros. Por muito tempo, esses produtos foram considerados despejos não reaproveitáveis economicamente que deveriam ser eliminados.
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Com a atual mudança dessa percepção, é importante ter um plano de tratamento de resíduos, que deve ser realizado em locais isolados e separados fisicamente das instalações onde os produtos destinados ao consumo humano são manipulados. Para decidir qual o tipo de tratamento deve-se considerar dois fatores:
- Disponibilidade de área: independentemente do método escolhido para o tratamento dos resíduos, será necessária a construção de instalações específicas;
- Grau de remoção de poluentes requerido: quanto maior for a concentração de resíduos, mais rígido deve ser o tratamento.
Normalmente, o sistema de tratamento de resíduos de frangos em abatedouros possui:
- Dispositivo para coleta de penas, ao final da calha da seção de depenagem;
- Dispositivo para coleta de vísceras, ao final da calha da seção de evisceração e preparo da carcaça;
- Dispositivo para coleta de sangue, ao final da calha da seção de sangria;
- Unidades de tratamento biológico;
- Caixa de reunião de despejos, seguida de canal provido de telas finas,
- Caixa de retenção de areia, seguida de calha Parshall;
- Caixa de retenção de gordura.
Vale lembrar que como a construção dessas unidades demanda conhecimentos técnicos de engenharia, o mais recomendado é procurar uma empresa especializada na construção de sistemas para tratamento de resíduos gerados em abatedouros de frangos.