Receita de poucos ingredientes, tão amada e difundida no mundo, a pizza teve origem há pelo menos seis mil anos, quando os egípcios e os hebreus misturavam farinha e água e assavam na pedra uma massa achatada. Claro que ainda não era a pizza como conhecemos hoje, mas era chamado na época de “pão de Abrahão” (que daria origem ao pão sírio), também conhecido como “piscea”, termo que mais tarde iria derivar para pizza. Existe ainda a teoria de que os gregos produziam uma massa semelhante, com farinha de trigo, arroz ou grão de bico, e assavam em tijolos.
Em 300 a.C. essa iguaria teria chegado ao porto de Nápoles, onde, além da carne e cebola que os turcos muçulmanos usavam, ganhou as ervas da região e o tradicional azeite de oliva. Mais tarde, os italianos adicionaram o molho de tomate, trazido da América pelos espanhóis. No início, a massa era dobrada ao meio (como o calzone), até que os vendedores de Nápoles adotaram a massa aberta, coberta com ingredientes como toucinho, peixe frito e queijo, e vendiam como um alimento barato.
Em 1889, um padeiro de Nápoles chamado dom Raffaele Espósito apresentou a iguaria ao rei Umberto I e à rainha Margherita, numa versão com as cores da bandeira da Itália: branco, vermelho e verde, utilizando muçarela, tomate e manjericão. A pizza foi batizada de Margherita em homenagem à rainha, que apreciou muito o prato.
A pizza chegou ao Brasil com os imigrantes italianos, que se concentraram principalmente no bairro paulistano do Brás. Na década de 1950, o prato deixou de ser restrito à comunidade italiana e se disseminou pelo país, passando a fazer parte da cultura brasileira. Em 1985, foi instituído 10 de julho como o Dia da Pizza.
Para homenagear quem prepara esse delicioso prato que é paixão nacional, o Food Connection selecionou alguns conteúdos criados com o objetivo de ajudar os proprietários e gestores de pizzarias a prosperarem em seus negócios. Boa leitura!
Seleção Food Connection
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