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A vitamina D está em alta na busca por melhora da imunidade

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O efeito da vitamina D está envolvido no sistema imunológico, colaborando para o equilíbrio das defesas do corpo, e atua na prevenção e controle de doenças. Saiba mais neste artigo de Ary Bucione.

Na busca de melhorar a imunidade contra diversas doenças, o consumo de vitamina D cresceu nos últimos anos. A vitamina D é um hormônio esteroide lipossolúvel, ou seja, pode se dissolver em gordura e, por isso, é armazenada em grande quantidade, especialmente no fígado. É muito importante para o corpo humano e sua ausência pode trazer uma série de problemas, já que essa vitamina pode influenciar centenas de genes na maioria dos tecidos e células humanas, inclusive as do sistema cardiovascular.

A vitamina D passou a ter este nome em 1922 e foi batizada com a quarta letra do alfabeto justamente porque foi a quarta substância descoberta, após as vitaminas A, B e C. Na época, acreditava-se que só poderia ser obtida por meio da alimentação.

A partir da década de 1970, os pesquisadores descobriram que a vitamina D poderia ser sintetizada pelo organismo ou obtida por meio da ingestão de alguns alimentos, principalmente os peixes ricos em gordura. Mas a sua fama de “vitamina do sol” não é à toa: 80 a 90% da substância que o corpo recebe tem como fonte a exposição solar, já que os raios ultravioletas do tipo B (UVB) são capazes de ativar sua síntese.

Basicamente, a vitamina D possui duas formas: a vitamina D2, também conhecida como ergocalciferol, que tem origem vegetal e é obtida por meio da alimentação, e a vitamina D3, o colecalciferol, que é sintetizada na pele após a exposição solar.

Se for constatada durante uma avaliação, por meio do exame de sangue, que o paciente tem deficiência de vitamina D, poderá ser receitada a substância produzida em laboratório que será administrada na forma de suplemento. Por profissionais da saúde, ela ainda pode ser indicada para a prevenção e tratamento da osteoporose.

Os benefícios da vitamina D e formas de consumo

Este micronutriente tem como função principal a regulação dos níveis corporais de cálcio e fósforo para a saúde dos ossos. Também está relacionado com o funcionamento celular e neuromuscular, garantindo que consigam crescer e se reparar.

Quanto a vitamina D age no corpo, é transformada em um importante hormônio chamado calcitriol. Ela está envolvida no sistema imunológico, colaborando para o equilíbrio das defesas do corpo, no controle da pressão arterial, na proteção contra a formação de tumores, na inibição de processos inflamatórios e no metabolismo de carboidratos, ajudando a diminuir o risco de diabetes e doenças metabólicas.

Normalmente, apenas 10 a 20% da necessidade do corpo de vitamina D é obtida por meio da alimentação. Os outros 80 ou 90% que são necessários para manter a saúde em dia vem da exposição aos raios ultravioletas do sol.

Uma dica importante para incluir esta vitamina na sua dieta é ler as informações nutricionais que acompanham os alimentos. Lá, você vai descobrir que várias das suas refeições já são enriquecidos com ela.

Mas é claro que existem fontes naturais do nutriente como os peixes selvagens ricos em gorduras (como salmão, atum e sardinha), cogumelos que foram cultivados sob a luz do sol, leite enriquecido e seus derivados, cereais enriquecidos, óleo de fígado de peixe e gema de ovo. O ideal é consumir entre 2 e 3 porções por dia.

Embora esteja presente em alimentos, eles não possuem a quantidade total de vitamina D que o organismo precisa. Por isso, é necessário tomar entre 15 e 20 minutos de sol por dia. Os braços e pernas devem estar expostos porque a quantidade do nutriente obtida é proporcional a quantidade de pele exposta.

Lembre-se: para obter vitamina D durante a exposição ao sol, é importante não passar filtro solar. Especialistas indicam que o momento mais apropriado do dia para receber os benefícios dos raios UV é das 10h às 15h.

Dosagem recomendada de vitamina D

De acordo com o Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, a recomendação de consumo diário de vitamina D, representado por Unidades Internacionais (UI), é de 400 a 1000UI/dia para os bebês de 0 a 1 ano; 600 a 1000UI/dia entre 1 e 18 anos; 600 a 2000UI/dia para a adultos e gestantes.

A grande maioria das pessoas que vive no ambiente urbano apresenta carência de vitamina D, principalmente porque passa-se muito tempo em ambientes fechados e não há exposição ao sol.

Alguns sinais de deficiência de vitamina D são depressão, problemas nos ossos, doenças do coração, riscos na gravidez, diabetes e outras complicações. Contudo, há como reverter essa situação por meio da suplementação assistida.

*Ary Bucione é fundador da NutriConnetion, uma consultoria de Nutracêuticos e Funcionais. A NutriConnetion desenvolve em novos projetos e produtos em Alimentos, Bebidas e Suplementos, com foco em Nutrição, Tecnologia, Marketing, Comunicação dos benefícios e Regulatório de forma integrada.

 

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