A ideia inicial de negócio dos sócios Jhonathan Ferreira e Adriano Massi era abrir uma padaria, mas sem sucesso no projeto decidiram investir em um serviço de delivery de comida brasileira servida em caixas de comida chinesa. “Enxergamos ali uma oportunidade. Por que não servir uma galinhada ali (e fundaram a Brasileirinho Delivery) ”, comenta Ferreira. Encontraram uma gráfica para fazer as embalagens, produziram as fotos dos produtos e começaram a vender.
Durante as entregas veio o feedback de um cliente que fez com que eles repensassem seu produto; “Ele reclamou que a comida vinha toda misturada na caixa, que não dava para distinguir os sabores. Disse que aquilo não era comida de gente”, lembra Ferreira. Por falta de conhecimento, os sócios tinham fotos bem-feitas da comida organizada de maneira bem-disposta em um prato tradicional, enquanto, na verdade, os produtos eram entregues em boxes.
A crítica fez a dupla de sócios mudasse a embalagem: inseriram uma divisória que separa arroz dos outros ingredientes (exceto em pratos como galinhada, arroz tropeiro ou baião de dois, nos quais os ingredientes são misturados), decidiram por um papel de gramatura maior. Com a mudança o faturamento da unidade localizada em São José do Rio Preto (SP) passou a faturar 50% a mais com a venda dos boxes.
Investir na embalagem foi, de acordo com Ferreira, o “truque” do marketing para diferenciar os boxes das tradicionais embalagens de marmitex; “As pessoas não gostam de cortar um bife na tampa de alumínio”. No caso da Brasileirinho Delivery o alimento já vai fatiado, como no caso do filé à parmegiana, no qual o frango é cortado em cubos, empanado e servido no molho com mozzarella, isso dispensa a necessidade de faca entre os talheres entregues junto com a comida.