Método mais famoso de avaliação de vinhos começou a ser rascunhado em 1975, quando o norte-americano Robert Parker viajava pela Europa e buscava uma maneira de classificar de forma neutra os vinhos que experimentava. Parker colocou sua à prova seu sistema de 50 a 100 pontos, porém somente em 1982 é que especialistas do ramo prestaram atenção ao sistema.Confira como é feito o cálculo Robert Parker
- Cor e aparência da bebida: até 5 pontos;
- Aroma e bouquet: até 15 pontos (cuja análise se limita à intensidade e alcance da bebida);
- Sabor: até 20 pontos (estendendo-se ao equilíbrio, profundidade e persistência);
- Qualidade global e potencial de evolução: até 10 pontos.
Em seguida, é construído um modelo de pontuação da seguinte maneira:
Abaixo de 70 pontos: quer dizer que o rótulo vai atrair pouco interesse do consumidor exigente, pois conta com diversos aspectos que podem ser considerados falhos, prejudicando a experiência em degustá-lo;
De 70 a 79 pontos: vinhos que, pela avaliação, são tidos como agradáveis, embora não sejam experiências memoráveis, dessas que ficam na memória afetiva, principalmente, quando a sua pontuação fica entre 70 e 74, o que destaca algum tipo de desequilíbrio no rótulo;
De 80 a 89 pontos: aqui residem os vinhos ótimos, cuja classificação já os coloca em destaque dentre tantos outros rótulos;
De 90 a 100 pontos: de acordo com a pontuação, assim nascem os clássicos.São vinhos excepcionais, que podem trazer muita riqueza às degustações e harmonizações.
Vale salientar, entretanto, que vinhos pontuados acima de 90 já se encontram em outro patamar, mas são igualmente notáveis. Inclusive, são poucos os vinhos que atingem essa nota, em comparação à quantidade de rótulos que não chegam à última escala de pontuação.