Não é novidade que a automação de processos industriais é uma tendência irreversível, com a qual empresários e trabalhadores do mercado de carne suína terão que lidar nos próximos anos.
Devido à capacidade de reduzir custos, aumentar a produtividade e garantir a qualidade sensorial e microbiológica da carne, a automação da produção é, talvez, a única opção para negócios que buscam sobreviver hoje no mercado.
Por que automatizar a produção de suínos?
Quando falamos de automação, é comum as pessoas a associarem a grandes investimentos (exclusividade de gigantes multinacionais) e equipamentos de última geração, praticamente inacessíveis para pequenos e médio empresários brasileiros.
Porém, com o avanço nas tecnologias de automação e maior acesso ao crédito por parte dos empresários brasileiros, especialmente do setor agrícola e pecuário, é seguro afirmar que toda empresa, hoje em dia, consegue automatizar em algum nível a produção de carne suína.
Afinal, motivos para investir em automação não faltam.
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Maior controle sobre a produção de acordo com a demanda;
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Menos desperdício de insumos, matérias-prima e carne;
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Maior produtividade a partir de um menor custo operacional;
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Garantia de higiene e limpeza durante toda a operação;
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Cumprimento das Boas Práticas de Fabricação (BPF);
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Maior qualidade do produto final;
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Maior vantagem competitiva devido o menor custo de produção.
Segundo Fernanda Ibiara, professora da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Unesp (Universidade Estadual Paulista), a automação completa da suinocultura no Brasil é só uma questão de tempo até que os empresários vejam o valor no investimento.
“A automatização de fazendas já é uma realidade na Europa e nos Estados Unidos e está presente em grande parte dos sistemas de produção. No Brasil é preciso aprimorar o conhecimento, além de difundi-lo e promover a troca de experiências, incentivando assim o crescimento dos setores envolvidos.”