Encontrar soluções sustentáveis e atender às novas demandas do mercado consumidor tem sido o grande desafio das indústrias como um todo. No caso do segmento de Alimentos e Bebidas, esta necessidade é ainda mais eminente quando falamos de solução de embalagem.

Unindo tecnologia com materiais mais amigáveis ao meio ambiente, elas precisam manter suas características essenciais: proteger os alimentos e informar os consumidores.

Continue com a leitura deste artigo e conheça melhor as novidades do mercado e o que tem sido feito para encontrar novos tipos de solução de embalagem!

Opções de solução de embalagem: as novidades do setor

“A indústria como um todo tem se movimentado para encontrar opções que se adequem ao conceito de sustentabilidade em suas 3 esferas: ambiental, social e financeira. O que vemos, hoje, é um amplo esforço de fornecedores e fabricantes a fim de encontrar materiais de origem renovável e/ou recicláveis, e que, portanto, eliminem ou mitiguem impactos ambientais”, explica Valeria Michel, diretora de Meio Ambiente da Tetra Pak.

É fato que este tipo de solução de embalagem começou a ser discutido mais amplamente nos últimos anos. Um exemplo disso é a larga conscientização a respeito dos males envolvendo os canudos de plástico.

“Em todo o mundo, tem aumentado a percepção e preocupação das pessoas com aspectos ambientais. Enquanto sociedade, passamos a compreender que contamos com recursos limitados e que precisamos criar mecanismos que equacionem produção em grande escala com preservação ambiental”, complementa Valeria.

Os consumidores também estão mais críticos em relação aos tipos de solução de embalagem secundária, que são considerados desnecessários e prejudiciais ao meio ambiente.

“Em geral, os consumidores preferem que as empresas invistam em apenas uma solução de embalagem, desde que ela possa proteger adequadamente o produto”, ressalta Valeria.

Soluções de embalagem e impactos no meio ambiente

As embalagens sustentáveis buscam aumentar a utilização de matérias-primas de origem renovável em sua composição, além de trabalhar com materiais que permitem a sua reciclagem e, portanto, o seu retorno para um novo ciclo produtivo.

Valeria explica que o foco da empresa está na economia circular, ou seja, em retornar o produto pós-consumo para que ele inicie um novo ciclo de vida. Com isso, a embalagem pós-consumo é vista como fonte de recursos, e não como resíduo: “isso é vital para que os novos processos produtivos sejam estabelecidos e, assim, mantenham a circularidade das matérias-primas com a produção de novos produtos, como telhas ecológicas, cadernos, pranchetas, poltronas, luminárias”.

Por fim, a empresa tem uma postura de educar e apoiar os clientes na adoção de práticas sustentáveis, como o uso de aparelhos que consomem menos energia e insumos, além do controle e automação do chão de fábrica para reduzir perdas e aumentar o ganho de eficiência operacional.

A sua empresa já direciona os olhares para encontrar novas soluções de embalagem nesse sentido? Vamos trocar experiências nos comentários!