Como toda estratégia de marketing, o co-branding no food service tem o objetivo de alavancar as vendas e aumentar o faturamento. Além disso, vale lembrar que o co-branding bem feito é aquele que atende a uma necessidade expressa ou latente do mercado. Ele aproveita qualidades e competências das duas ou mais marcas envolvidas e traz benefícios para as empresas que participam desta estratégia.

Quando isso acontece, as empresas têm potencial para atingir seu público-alvo e atrair a atenção dos consumidores, principalmente de outra marca já estabelecida no mercado.

O que é o co-branding?

Segundo o diretor do Pastifício Primo – rede de comida artesanal e italiana – Ivan Primo Bornes, a palavra mais simples e direta para definir o co-branding no food service é parceria.

“Ocorre quando duas marcas se unem para promover um produto ou serviço realizado em conjunto. É uma aliança, com o objetivo de criar sinergia e um sucesso maior do que cada marca teria isoladamente”, explica.

Importância do co-branding no food service

Para Bornes, o mercado food service é um setor competitivo. Segundo ele, criar novos produtos demanda tempo, pesquisa e investimentos pesados para desenvolver embalagens e divulgação até finalmente colocar o produto na prateleira.

“E é aí que o co-branding realiza uma função muito importante que é explorar novos territórios conjuntos, desenvolver produtos através de parcerias, aproveitando o que a marca ou serviço tem de melhor”, enfatiza.

Vantagens

1: Sinergia

Segundo Bornes, a sinergia é uma das vantagens do co-branding no food service. Ela ocorre quando o resultado da parceria é maior do que a soma das partes, ganhando valor e atividade de consumo.

2: Otimização de recursos

A segunda vantagem é a otimização de recursos. Os parceiros entram com conhecimento em sua área específica, obtendo economia na ponta final.

3: Aumento da base de clientes

O aumento da base de clientes com públicos cruzados também é uma vantagem. “Uma marca que nunca teve contato com clientes do mercado da parceira poderá ampliar a base de marketing, conquistando reputação”, afirma Ivan.

4: Rentabilidade

E por último, a rentabilidade. No co-branding no food service, as marcas combinadas têm potencial de atingir maior base de clientes com menor custo.

Cases de sucesso

Para Bornes, há dois casos de sucesso de co-branding no food service que merecem ser citados.

“Posso citar dois casos recentes de co-branding. A parceria entre a Kibon (que fabrica sorvetes) e a Lacta (que fabrica chocolates). Essas empresas se uniram para lançar um sorvete com pedaços de chocolate Diamante Negro. Outra parceria de sucesso foi entre a Bauducco e a Ovomaltine, que juntas criaram o Wafer Maxi com Ovomaltine”, lembra.

Além desses dois casos, há outros muito famosos. A Ovomaltine também realizou o co-branding no food service com redes de fast food, ao criar um milkshake com o composto de leite, cacau e malte.

Entretanto, é preciso enfatizar que para dar certo a estratégia as marcas ou empresas envolvidas devem ter interesses em comum. E como conseguir isso? Através de análises detalhadas das diferenciações, pontos fortes e fracos e qualidades das marcas.

Como você pode ver, o co-branding no food service é muito importante para as marcas. No entanto, para praticá-lo, é necessário contar com equipes profissionais e alinhadas, além de planejar todas as ações, sejam com parcerias entre sorveterias, cafeterias, lanchonetes ou qualquer tipo de negócio de alimentação fora do lar.