Hoje em dia, o uso de empilhadeiras é algo bastante comum em boa parte das empresas, independentemente do seu porte ou segmento. Até há pouco tempo, as empilhadeiras a combustão eram a principal solução para a movimentação de materiais.

No entanto, a versão elétrica tem se tornado uma tendência em virtude do fator ambiental (entre outras vantagens oferecidas). Tanto é que em determinadas áreas de produção, as principais certificações internacionais exigem o uso de empilhadeira elétrica em suas operações.

É fato que ambas as versões possuem benefícios distintos, porém, uma delas acaba se destacando e trazendo maiores resultados para a empresa, principalmente quando se pensa em economia.

 

Vantagens da empilhadeira elétrica

 

Tanto as empilhadeiras a combustão quanto as elétricas possuem vantagens e desvantagens, mas no geral, a empilhadeira elétrica traz mais segurança, rapidez e eficiência para mover as cargas (tanto em ambientes externos quanto internos).

“Nós, gestores de logística, precisamos sempre melhorar a operação, com menos recursos, menos espaço, menos custos. Nesse sentido, a empilhadeira elétrica, juntamente com estruturas de armazenamento verticalizadas e ‘estreitas’, fazem o casamento perfeito, pois embora o investimento inicial seja até 35% maior na empilhadeira e 65% nas estruturas, este investimento logo se paga”, defende Wilson Barros, gestor de expedição.

Segundo ele, a empilhadeira elétrica consegue operar em corredores e áreas estreitas, ganhando espaço em capacidade de armazenamento, coisa que não é possível com o modelo movido a combustão.

Dessa forma, no mesmo espaço físico é possível duplicar ou triplicar a capacidade de armazenamento com sistemas de armazenamento tipo drive-in, drive-thru. No médio prazo, paga-se a estrutura e se reduz o custo com investimento em outros depósitos.

A versão elétrica acaba trazendo mais velocidade e flexibilidade nas tarefas do dia a dia, além de oferecer benefícios também para o operador, pois geralmente os modelos elétricos possuem mais ergonomia.

O consumo é outro ponto a favor da empilhadeira elétrica, que consegue ser pelo menos 60% mais econômica  que a movida a combustão. Além disso, com a empilhadeira elétrica, as operações se tornam mais silenciosas, sem emissão de gases, estando em harmonia com as questões ambientais (que estão se tornando cada vez mais um preocupação maior para os consumidores finais e para as empresas).

Atualmente, já existe uma grande variação de modelos elétricos para atender às diversas necessidades das organizações, com formas, tamanhos e capacidade de altura diferenciados.

 

Recomendações

 

Apesar de todos os benefícios, a empilhadeira elétrica também apresenta algumas limitações. Isso ocorre pois o modelo elétrico é mais sensível para determinadas operações, nas quais recomenda-se a versão a combustão.

Entre elas, a empilhadeira elétrica exige pisos sem imperfeições para um melhor rendimento sem quebra. Como a empilhadeira é bem mais baixa que a combustão, ela não é recomendada para pisos esburacados, rampas de doca, dentro de uma carreta, entre outras operações mais brutas.

Além disso, as baterias costumam ter vida útil menor em regiões mais quentes. Quanto à manutenção, ela demora a ocorrer, entretanto é mais cara do que a demandada pelo modelo a combustão.

Para Barros, há operações distintas, uma para cada tipo, e, por isso, o ideal é ter as duas versões e priorizar as operações dentro das vantagens de cada equipamento.

“Se houver um bom volume de trabalho, o equipamento elétrico se paga com a economia, mesmo com a manutenção mais cara”, afirma Wilson.

 

A tendência do mercado atual

 

Atualmente, os modelos a combustão são os mais utilizados no mercado, porém, há uma tendência para a migração para as máquinas elétricas, que passam a ser mais comercializadas no Brasil (sendo que foram muito bem recebidas pelo mercado nacional).

As empilhadeiras elétricas já são uma realidade nos Estados Unidos e na Europa, mas no Brasil elas ainda estão começando a se destacar, de forma mais lenta.

O crescimento da vendas desses equipamentos no Brasil é cerca de 10% ao ano, sendo que está ocorrendo uma migração de forma gradual, dos modelos a combustão para os modelos elétricos, principalmente pelas diversas vantagens que esses últimos proporcionam.

Dessa forma, o gestor deve avaliar qual é a empilhadeira mais adequada às necessidades de sua empresa, seja para quem pretende investir em um novo modelo ou seja para quem precisa substituir sua frota.

Para a empresa que busca uma maior economia com produtos que lhe tragam muitos benefícios, a empilhadeira elétrica acaba se tornando a opção mais viável a longo prazo.

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