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Especialista avalia crescimento do mercado de embalagens individuais

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Mudanças de comportamento da sociedade reconfiguram padrões e levam as empresas a buscarem inovações. E, com o surgimento de um novo estilo de vida, sobretudo nas grandes cidades, onde as pessoas tendem cada vez mais a morarem sozinhas, as embalagens individuais ganharam espaço e tornaram-se uma excelente oportunidade para a indústria.

“Esse mercado tem crescido porque, cada vez mais, as empresas estão se orientando pelo consumidor. Com a revolução geral que vem acontecendo em termos de comportamento, as pessoas passam a esperar outras coisas. Então, a embalagem, hoje, mais até do que proteger, presta quase um serviço”, explica Gisela Schulzinger, presidente da Associação Brasileira de Embalagem (ABRE).

A ideia, portanto, é facilitar a mobilidade, permitindo que o alimento seja carregado para qualquer lugar – ou esquentado de maneiras variadas, entre outras funcionalidades. “Isso já é uma realidade. E não está ligado a um público específico, como os jovens. Pessoas mais velhas, que vivem sozinhas, também estão aderindo. Tem mais a ver com o estilo de vida e a realidade familiar do que com a idade.”

Com o surgimento de novas tecnologias, a perspectiva é a de que esse mercado cresça ainda mais. Assim, conforme aponta a presidente da ABRE, será possível mesclar conceitos fundamentais das embalagens individuais, como a funcionalidade, a outros elementos “modernos” do mercado, como a sustentabilidade. “As empresas investem cada vez mais em novas tecnologias. E elas não são disruptivas, mas, sim, uma evolução do que já existe. As oportunidades vão aparecendo. E, nesse contexto, a sustentabilidade é fundamental. Além da funcionalidade, é preciso pensar nesse sentido e evoluir nas soluções que já existem”, projeta a especialista. “A tecnologia, então, vai na questão da funcionalidade, da usabilidade e da sustentabilidade.”

E, embora as embalagens individuais possam sugerir um custo-benefício pior para a indústria, por conta do tamanho, Schulzinger aponta que esta é uma questão relativa. Afinal, como evitam o desperdício, elas podem vender mais. “Não tem uma regra. Tudo é uma equação que a empresa faz do seu custo. Isso tem a ver com a margem, o benefício, o tipo de produto, o volume e o posicionamento da marca”, finaliza.

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