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Café: Como aumentar a frequência do consumo no seu estabelecimento

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Pesquisa O Futuro do Food Service aponta que 90% dos consumidores bebem café fora de casa; saiba como atender essa demanda crescente

O café, produto atrelado à cultura alimentar brasileira, assim como o arroz e o feijão, pode estar presente em todos as refeições ao longo do dia, o que dá aos estabelecimentos a possibilidade de criar experiências importantes em diferentes momentos do dia, e, no final das contas, garantir uma margem de lucro maior.  

Porém, por ser de consumo amplo e de gasto potencial menor, o café acaba sendo marginalizado como oportunidade de ganho, o que é um erro, ainda mais em momentos de margem de lucro apertada por conta principalmente da inflação, que fez com que os estabelecimentos absorvessem parte do aumento dos insumos para não repassar ao consumidor e perder vendas.

Diante disso, a Fispal Food Service e a Fispal Sorvetes, junto com a Empresa Júnior da Fundação Getúlio Vargas (FGV), lançaram a pesquisa O Futuro do Food Service, que traz alguns dados sobre o mercado de alimentação e serviços relacionados, além de insights que podem ajudar os empreendedores a entender o cenário de consumo de alimentos e bebidas fora de casa, entre eles, o milenar café.

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Uma das soluções que os estabelecimentos podem desenvolver é ampliar o consumo ou mesmo o valor agregado entre aqueles que já consomem o produto, dizem os coordenadores da pesquisa, feita com 800 respondentes.

Os dados apontam que 55% dos que bebem café fazem isso fora de casa três ou mais vezes por semana, sendo que mais de 28% consomem a bebida mais de cinco vezes por semana. Para esses, novas opções da bebida pode ser a solução.

“Esse percentual aponta uma frequência alta de consumo de café fora de casa, acima do que se esperava. E é válido pontuar, que, entre os respondentes da pesquisa, 90% das pessoas afirmaram consumir café”, diz Sophia Gonçalves membro da EJFGV e uma das coordenadoras da pesquisa.

Consumo de café no restaurante.png

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Consumo semanal

Daniel Corigliano, gerente de produtos da Fispal Food Service, diz que o café vem ampliando sua adesão junto a novos públicos, e que, além daquele cafezinho de máquina ou coador tradicional, que antigamente se limitava ao consumo puro ou acompanhado do leite, a bebida vem ganhando mais formatos e sabores como forma de alcançar públicos mais exigentes.

Ele destaca que, ainda que o público consumidor de café seja amplo, há uma grande parte dos consumidores que não compram café em restaurantes e lanchonetes. E esses ainda podem ser atraídos para dentro desses estabelecimentos se houver um entendimento sobre o que procuram, e em que momento.

Segundo o levantamento, 25,56% dos consumidores tomam café fora de casa menos de uma vez por semana, ou seja, um quarto das pessoas ainda não está inserido nessa cultura, o que pode ser uma grande oportunidade.

Veja a frequência de consumo do café fora de casa

  • Cinco vezes por semana ou mais: 28,09%
  • Três vezes por semana: 12,08%
  • Uma vez por semana: 10,11%
  • Duas vezes por semana: 9,97%
  • Cinco vezes por semana para 8,29% dos consumidores
  • Quatro vezes por semana: 5,90%

Barista - Consumo de café no restaurante.png

Experiência é essencial

Para ampliar o público e/ou a frequência do consumo, os estabelecimentos não devem só focar na qualidade do produto que vendem, mas na experiência que podem oferecer em cada momento do dia.

“Os empreendedores precisam entender a frequência certa de consumo dos clientes no estabelecimento. Essa é uma oportunidade de um ganho adicional, se o valor do café for adequado para cada momento”, diz.

Corigliano, que também atuou na produção da pesquisa O Futuro do Food Service, ressalta que é preciso que os comerciantes entendam os diferentes momentos de consumo de café para que alavanque os ganhos em seus negócios em diferentes momentos do dia.

“Se você trabalha no self service, por exemplo, o giro é muito alto e você precisa apostar naquele cafezinho depois do almoço, mas, no último giro, você tem aquela margem de mesa vazia, que talvez possa servir para um consumo diferente”, explica o especialista. “Para isso, é preciso considerar a frequência e o momento do consumo dos seus clientes”, completa.

Ou seja, não é porque o estabelecimento oferece, na maior parte do dia, o café naquele modelo de consumo tradicional, consumido puro ou com leite para acompanhar um pão na chapa ou para suceder o almoço, que ele não pode ser oferecido também como experiência mais refinada em outro momento do dia, para acompanhar uma sobremesa e um bom bate-papo.

Por isso, é preciso entender o público e o novo espaço que o café está ocupando na cultura do brasileiro.

 

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