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Conheça as inovações que aceleram a produção de proteína animal

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Inovações tecnológicas prometem revolucionar e acelerar a produção de proteína animal, permitindo maior produtividade e segurança alimentar.

Em um mundo onde crescem as preocupações com a qualidade dos alimentos consumidos, o incremento de inovações na produção de proteína animal se tornou uma regra, garantindo aos consumidores o máximo de informações possíveis sobre a origem dos produtos que ele está levando à mesa.

Neste cenário, tecnologias como Blockchain, Inteligência Artificial, Robótica, Cloud e Edge Computing já são realidade na indústria de alimentos e começam a ganhar relevância no segmento de proteína, onde muitas inovações já se fazem presentes.

Para saber mais sobre as inovações que prometem acelerar a produção de proteína animal, conversamos com Marcelo Suzuki, Engenheiro de Desenvolvimento de Negócios da Siemens e responsável pelo Centro de Competências de Proteína Animal desenvolvido pela Siemens do Brasil.

ócio até o consumidor.

Principais inovações capazes de acelerar a produção de proteína animal

Diante do atual contexto de crise decorrente da pandemia, a inovação na indústria de proteína animal se mostrou uma necessidade urgente, relacionado à toda a cadeia produtiva, desde o agronegócio até o consumidor.

Dentro dessa ampla cadeia, Marcelo Suzuki destaca algumas das inovações que prometem acelerar a produção de proteína animal e seus principais objetivos. Os Sistemas Supervisórios e de Gestão de Produção visam reduzir perdas e desperdícios. “Essas inovações são adotadas para oferecer maior transparência da produção”, cita o especialista.

Também por meio de plataformas de Gestão de Produção e sistemas baseado em nuvem com Blockchain é possível certificar uma produção sustentável e a legalidade ao longo da cadeia produtiva. “Consequentemente, há um aumento de competitividade e atendimento às exigências de padrões internacionais de qualidade e segurança alimentar”, complementa Suzuki.

Já a Automação Industrial traz a possibilidade de ter maior precisão e controle dos processos, aumentando a produtividade.

 

Mudanças e inovações continuarão ocorrendo dentro do setor produtivo

Em todo o mundo, as cadeias de suprimentos estão se tornando cada vez mais complexas, por consequência há maior exigência quanto aos requisitos de segurança alimentar, assim como critérios de confiabilidade e transparência em toda cadeia produtiva.

Diante dessas exigências, ações ligadas à Digitalização e Internet das Coisas (IoT) continuarão guiando as inovações dentro do setor de produção de proteína animal. Assim, segundo Marcelo Suzuki, o foco das indústrias esté em obter mais transparência das informações através da coleta de dados; aumentar a produtividade; e rastrear todo processo e cadeia produtiva.

“Por meio da rastreabilidade poderemos comprovar a confiabilidade da carne e, consequentemente, aumentar sua qualidade. Podemos também garantir a segurança alimentar e, inclusive, viabilizar certificações”, cita o Engenheiro de Desenvolvimento de Negócios da Siemens.

Com este propósito, a Siemens criou em 2018 o Centro de Competências Global para o mercado de proteína animal no Brasil, o primeiro da empresa em todo o mundo.

Aproveitando o reconhecido know-how brasileiro no setor de agronegócios, Marcelo Suzuki explica que o Centro é um hub mundial para soluções tecnológicas para atender a cadeia produtiva de proteína. 

“Com núcleos em diversos estados, o Centro conta com soluções nas áreas de rastreabilidade, eletrificação, automação de processos, digitalização e melhoria de eficiência”, ressalta Marcelo.

Além disso, a inserção da carne bovina, aves e suína brasileira no mercado internacional tem contribuído para que a cadeia produtiva se organize, pressionada pelo aumento da competição, dos ganhos de produtividade e de qualidade. 

 “Essas transformações estão alterando o ambiente institucional e a estrutura de toda a cadeia produtiva”, completa. 

 

 O que esperar para o futuro do setor produtivo?

Diante do cenário de automação da cadeia de produção de proteína animal, a Siemens reforçou suas apostas no fomento à inovação por meio de um acordo firmado com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) para integrarem o Hub de Inovação do IPT Open Experience. Segundo Suzuki, o espaço tem como objetivo unir expertises para ser o maior centro de inovação do País.

Há também um grupo dedicado à inovação, onde empresas, startups e pessoas que tenham ideias inovadoras podem, juntamente com a Siemens, desenvolver soluções para o mercado de proteína animal.

 “Com todas essas ações o futuro da indústria de produção de proteína animal é muito promissor, pois em um setor onde a tecnologia e a inovação ainda é pouco utilizada é onde se encontram as melhores oportunidades e disrupções”, conclui Suzuki.  

 

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Veja também: FiSA BrainBOX: Meats & meats products

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