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Como aumentar a validade dos produtos com soluções tecnológicas

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O shelf-life, termo usado para definir a data de validade ou o tempo de prateleira de um produto, é o que define o tamanho do estoque da indústria. Saiba como a tecnologia está avançando neste campo.

Podemos definir o shelf-life como o tempo que determinado produto está apto para o consumo, a famosa data de validade ou tempo de prateleira. Para as indústrias de alimentos e bebidas, buscar meios para aumentar o shelf-life de seus produtos é importante para que seja possível trabalhar com maiores estoques.

Para entender o atual cenário e tendências futuras sobre shelf-life para a indústria de alimentos, conversamos com o Roberto Lange Rila, docente de cursos livres da área de Gestão e Negócios da Faculdade Senac EAD.

O especialista explica que, atualmente, quase todos os produtos comercializados têm data de validade, porém o foco principal do shelf-life é na indústria de alimentos, tendo em vista que o consumo de um item vencido poderá acarretar sérios problemas de saúde.

“Nesse cenário existe uma série de regramentos legais que precisam ser cumpridos pelas empresas e o não atendimento pode gerar penalidades severas”, começa Rila, explicando que as organizações têm uma série de testes e processos obrigatórios a serem realizados para garantir a segurança dos alimentos.

Aumentando o shelf-life: inovações e tendências

Aumentar o shelf-life dos alimentos é um desafio para a indústria alimentícia, afinal, é necessário buscar soluções que sejam realmente efetivas para que se possa ter mais lucro sem prejudicar a saúde e o bem-estar dos consumidores, seguindo todas as regras e leis à risca.

Rila destaca que o uso de embalagens inteligentes é uma das tecnologias que muitas empresas estão aplicando para aumentar a validade de seus produtos. Nesse caso, os embrulhos deixam de ter apenas um papel passivo sobre os alimentos.

“Já é aceito que haja uma interação entre embalagem e alimento e essa interatividade busca prolongar o shelf-life dos produtos. Por exemplo, temos embalagens com agentes antimicrobianos e com absorvedores de oxigênio”, conta o especialista.

A tecnologia também possibilita que os próprios produtos tenham a validade aumentada. Rila cita como exemplo o leite ultrapasteurizado, que pode durar até 20 dias aberto na geladeira, por conta do processo utilizado na fabricação. O mesmo não ocorre com o leite que passa por outros processos, de modo que o produto tem uma validade bem menor.

“Além da atuação na fiscalização dos produtos para aumento do shelf-life, os profissionais devem ter um olhar cuidadoso com relação às embalagens e às formas de armazenamento, que tem um papel fundamental no atendimento das recomendações técnicas”, finaliza o professor.

Para saber mais sobre o tema, leia o artigo sobre 3 tecnologias de embalagem que aumentam o shelf-life dos alimentos. Boa leitura!

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