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Brasilidade é isca para ganhar mercado nos Estados Unidos e Europa

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Na próxima década, o Brasil será o principal exportador de alimentos do mundo, de acordo com um estudo divulgado em 2015 pela FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura) em conjunto com a OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico). A conclusão apesar de positiva, levanta uma questão às pequenas e médias indústrias brasileiras: como ser mais competitivo no mercado global?

A boa notícia é que a resposta está bem próxima da nossa rotina, bastando apenas um olhar mais refinado. Explorar o conceito de brasilidade com sabores exóticos e chamada para o aspecto natural é a chave do sucesso lá fora. “Brasil vende!”, exclama Leticia Feddersen, coordenadora de Promoção do Projeto Brazilian Flavors. “Registramos sucesso com produtores que incorporam brasilidade aos alimentos e bebidas processados.”

Um dos principais destinos dos nossos produtos, os Estados Unidos têm levado em consideração aspectos como praticidade, saúde e gourmet ao decidir pela compra de alimentos e bebidas. Observado isso, a indústria nacional, nos últimos cinco anos, passou a contar com o apelo saudável em cerca de 40% dos itens enviados às lojas norte-americanas. Já o comprador europeu brilha os olhos para a qualidade e, principalmente, para a exclusividade dos ingredientes.

Pão de queijo congelado que assa em cinco minutos, água de coco 100% natural, sucos funcionais, molhos e sobremesas à base de açaí, goiabada e brigadeiro formam uma vitrine que coloca nosso País um passo à frente da concorrência internacional, se considerarmos que custo não é o grande fator decisório. “Hoje, brigamos por preço no mesmo patamar dos concorrentes internacionais”, diz a coordenadora do projeto parceiro da Apex-Brasil (Agência de Promoção de Exportações e Investimentos).

“Explorar o conceito de brasilidade com sabores exóticos e chamada para o aspecto natural é a chave do sucesso lá fora. “Brasil vende! ” 

Primeiro lá fora

Estabilidade é a palavra que melhor define os números da exportação de alimentos industrializados e bebidas no Brasil. Nos últimos cinco anos, a participação do grupo apresentou variação entre 17,5% (2011) e 18,7% (2010) no total de vendas da indústria de alimentos para o exterior, segundo a ABIA (Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação) e a SECEX (Secretaria de Comércio Exterior) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Com todo o cenário favorável à venda internacional, já começa a ser observada uma onda de lançamento como sucos funcionais e sorbet de açaí pensada para exportação, deixando o mercado interno em segundo plano. Contudo, se sua empresa está empolgada para dar o pontapé na exportação em 2016, é preciso fazer algumas considerações.

Antes de mais nada, tenha paciência entre plantar ideias e colher resultados. Estude o mercado, as burocracias do país de destino e a viabilidade competitiva do produto. Leva-se, no mínimo, seis meses para ingressar no exterior, mas o período aumenta dependendo das barreiras impostas a cada produto. “É um processo de retorno de médio a longo prazo. Iniciar um mercado novo é sempre desafiador”, observa Adilson Carvalhal Junior, presidente da ABBA (Associação Brasileira dos Exportadores e Importadores de Alimentos e Bebidas).

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