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Como as Food Health Techs irão mudar o setor alimentício

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As Food Health Techs surgiram como um avanço da forma como nos alimentamos, como empresas que buscam oferecer alimentos mais saudáveis, acessíveis e sustentáveis.

Um novo ano, com novos desafios e novas tendências. Afinal, diariamente o mundo tem se transformado, seja nos hábitos de convívio social, seja pelos avanços tecnológicos e comportamentais. A verdade é que tudo hoje é bem diferente do que foi ontem, inclusive nossa alimentação. 

Acompanhando a evolução tecnológica, os consumidores também mudaram seu comportamento: além de sabor, ingredientes e variedade, buscam também por mais atitudes sustentáveis para a preservação do planeta. 

Assim, seus hábitos alimentares também vêm se transformando, com pessoas cada vez mais preocupadas com a origem de seus alimentos, quantidades, matérias-primas e embalagens. 

Enxergando essas mudanças, as Food Health Techs surgiram como um avanço da forma como nos alimentamos. Elas podem tanto ser startups do setor de alimentação, utilizando tecnologia na produção, distribuição, fornecimento e pós-consumo de alimentos, quanto empresas que buscam oferecer às pessoas alimentos mais saudáveis, acessíveis e sustentáveis, mas que sejam sempre nutritivos e frescos, sem agredir o meio ambiente. 

A revolução das Food Techs

Uma Food Tech tem o foco na utilização da tecnologia para aprimorar o setor de alimentação desde a agricultura, processos de desenvolvimento, produção, até a distribuição de alimentos, através do estudo e aplicação de novos modelos e processos. 

A verdade é que podemos considerar as Food Techs como aquelas empresas que repensam a forma de se alimentar. Nos anos mais recentes, elas alteram nossas rotinas, e como compramos, estocamos e cozinhamos nossa comida. Afinal, o mundo está em crescimento e sempre evoluindo, e o consumidor final demandando cada vez mais novas ofertas, produtos e inovações.

Segundo estimativa da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), até 2050 a produção mundial de alimentos deve crescer até 70% para acompanhar o crescimento populacional, que deve atingir 10 bilhões de pessoas.

Não é exagero então afirmarmos que as Food Techs propõem uma mudança na forma como os alimentos são produzidos e consumidos. Essas mudanças acompanham grandes investimentos, principalmente com o desejo das empresas de se adequarem e inovarem no setor, conquistando mais consumidores e fidelizando os atuais. 

É importante que uma empresa esteja alinhada com o desejo do seu consumidor. Em todo o mundo, é crescente o investimento por parte de investidores nas Food Techs, considerando que sua relevância também cresce em conjunto. No âmbito mundial, elas já são realidade, além de tema de palestras, eventos, notícias e reportagens.

Uma pesquisa do PitchBook Data mostra que os investimentos em Food Techs superaram a casa dos US$ 28 bilhões em 2021, com uma alta de 85% em comparação com 2020. Até maio de 2018, já havia sido investido mais de US$ 1,3 bilhão por fundos de Venture Capital, igualando o valor investido no ano inteiro de 2017.

Segundo um estudo da The Food Tech Matters, espera-se que, em 2022, o setor de Food Techs atinja um valor global de cerca de R$ 980 bilhões.

Cenário da Food Techs no Brasil

No Brasil, A Liga Insights Food Techs nos fornece um panorama das startups brasileiras na cadeia da Alimentação, em parceria de Derraik & Menezes, IGC Partners, Ambev e Cargill. O estudo é bastante interessante, pois fornece um mapa com 332 startups brasileiras e ajuda a compreender melhor a divisão das categorias de atuação. 

Por exemplo, a categoria Alimentação em Casa e no Trabalho se refere às startups que oferecem serviços e produtos disponibilizados com mais conveniência para as pessoas em suas casas ou trabalho. Já a Farm-to-table engloba as startups que trazem soluções que conectam a produção diretamente ao consumidor final. Existem também as startups focadas em Delivery e Entrega, Marketplace e Novos Alimentos e Bebidas, estas últimas focadas em desenvolver novos produtos se baseando em tecnologias mais modernas. 

Outra categoria que merece destaque é a de Reaproveitamento de Resíduos e Descartes, com empresas que apresentam soluções e tecnologias para uma melhor gestão de resíduos alimentares e seu descarte.

Q&A

Para ter um panorama completo sobre a atuação das Food Health Techs no Brasil e no mundo, as dificuldades enfrentadas na alimentação hoje e o que pode ser melhorado na produção de alimentos, faça seu credenciamento gratuito na Plataforma Digital da Food Ingredients South America e participe do Q&A (question and answer) no dia 28 de abril, às 10h. Todo mês é realizada uma sessão de bate-papo e "consultoria" exclusiva com especialistas e comunidade científica do Trends to Watch.

Conheça os profissionais do setor que responderão as questões sobre Food Health Techs na próxima sessão do Q&A:

  • Omar de Faria: Bacharelado em Nutrição pela Universidade Católica de Brasília 2011, Pós-Graduado em Nutrição Clínica e em Estética pela IPGS 2013, Pós-Graduado em Nutrição Esportiva Funcional pelo Instituto VP 2015, Pós-Graduando em Fitoterapia pela Pratiensino 2021, Sócio-Proprietário da Clínica Omar de Faria, Escritor, Palestrante na área da Nutrição desde 2017, Consultor para desenvolvimento de suplementos e produtos nutricionais.
  • Julia Coutinho: Nutricionista especialista em vigilância sanitária, tecnologia industrial farmacêutica e regulatório de alimentos, ingredientes e bebidas – Sócia e Fundadora da Regularium.
  • Maisa Tapajós: Nutricionista e Advogada, Especialista em vigilância sanitária de alimentos, ingredientes e bebidas – Sócia e Fundadora da Regularium.
  • Giuliano Bittencourt: Empreendedor desde pequeno, é formado em Administração Pública pela FJP, e pós-graduado em Gestão de Negócios pela FDC. Foi fundador do SEED - maior programa público de aceleração de startups do Brasil. Em uma visita ao MIT Media Lab no final de 2015 conheceu o conceito de City Farm e desde então atua para tornar este sonho uma realidade no Brasil. Fundou a BeGreen, a primeira fazenda urbana da América Latina. Atualmente produz mais de 40.000kgs de hortaliças dentro de fábricas, escritórios e shopping centers em 7 fazendas urbanas.

Prepare-se para esse bate-papo lendo o White Paper completo sobre Food Health Techs disponível no FiSA BrainBOX, um espaço exclusivo para profissionais que atuam em P&DMarketing e Regulatório. Acesse aqui e conheça todas as vantagens de fazer parte desta comunidade.

 

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