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Entenda a importância do controle de umidade para a indústria de laticínios

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Veja o impacto do controle de umidade na qualidade do produto e na conformidade com as normas do setor.

A indústria de laticínios desempenha um papel crucial na economia brasileira, contribuindo para a geração de empregos e o desenvolvimento regional. O setor é responsável pela produção de leite, queijos, iogurtes, manteiga e outros alimentos lácteos, empregando 1,3 milhão de pessoas.

O Brasil é o terceiro maior produtor de leite do mundo, com uma produção anual de 35 bilhões de litros. A atividade leiteira sustenta mais de 1 milhão de propriedades rurais, impulsionando o desenvolvimento rural. A renda gerada pela cadeia láctea contribui para o desenvolvimento regional e a melhoria da qualidade de vida das comunidades.

Para manter a excelência na fabricação de laticínios, a indústria precisa estar em conformidade com as normas regulatórias vigentes e trabalhar de acordo com as melhores práticas de fabricação. “A qualidade de alguns alimentos é diretamente influenciada pelo nível de umidade e da sua atividade de água. Produtos com alta atividade de água tendem a sofrer deteriorações microbianas, químicas e enzimáticas mais rapidamente. É o caso da indústria de lácteos, por exemplo”, explica João Paulo Galvão, gerente de engenharia da Thermomatic.

Na fabricação de queijos, a umidade desregulada pode afetar a qualidade do produto final. Um ambiente muito seco causa rachaduras na casca do queijo, enquanto um ambiente muito úmido favorece a proliferação de fungos e a não formação da casca.

O controle de umidade é uma das exigências regulatórias da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A RDC de nº 275 determina que seja verificada a existência de “ventilação e circulação de ar capazes de garantir o conforto térmico e o ambiente livre de fungos, gases, fumaça, pós, partículas em suspensão e condensação de vapores sem causar danos à produção.”

Para Galvão, ter a umidade controlada na indústria de laticínios é estar dentro das conformidades técnicas e prezar pela excelência na geração de valor na cadeia produtiva, reduzindo custos com uma produção mais otimizada e tendo um produto final competitivo no mercado. “Já é uma questão consolidada que o controle de umidade é fundamental para a qualidade final dos produtos lácteos, principalmente os queijos, pois a umidade excessiva pode, inclusive, ser uma das principais causas de perda de matéria-prima, impactando diretamente a capacidade produtiva e, consequentemente, a lucratividade na indústria”, completa o gerente.

Com o controle da umidade nas etapas de fabricação, é possível minimizar riscos expressivos que possam resultar em descarte de lotes, reduzir custos com manutenção predial e de equipamentos, e obter um processamento e armazenamento seguro, mantendo os aspectos de integridade e segurança dos alimentos.

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