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Summit Future of Nutrition tem início com debates sobre ESG, transformação digital e proteínas alternativas

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Congresso vai até 11 de agosto, durante a Food ingredients South America, no São Paulo Expo.

Intensificadas nos dois últimos anos, a transformação digital e a consciência ambiental cada vez mais influenciam os rumos dos negócios voltados à nutrição de pessoas. Tais movimentos são os grandes eixos da 24ª Food ingredients South America (FiSA), iniciada nesta terça-feira, 9, no São Paulo Expo. O evento, realizado pela Informa Markets com uma nova proposta figital (físico + digital), segue até quinta-feira, 11, oferecendo uma experiência integrada de conteúdo e negócios no pavilhão, com transmissões online na plataforma Fisa Xperience.

Mais tradicional atração da FiSA, com três dias de programação diversificada, o Summit Future of Nutrition deu a largada com a plenária “Sustentabilidade e Tecnologia – Uma Nova Era”. Clélia Iwaki, diretora do portfólio de Alimentos & Bebidas da Informa Markets, ressaltou o desafio que é o atendimento a um novo consumidor. “O público está mais exigente e sintonizado com novas tecnologias, que possibilitam acesso a informações antes inacessíveis sobre ESG, saúde, ciência e outros temas. Isso exige uma atenção maior de toda a cadeia de valor da alimentação”, ponderou.

Hélvio Collino, presidente do Conselho Diretor da ABIAM (Associação Brasileira da Indústria e Comércio de Ingredientes e Aditivos para Alimentos), apoiadora estratégica da FiSA, endossou a opinião de Clélia, considerando que a reviravolta, a partir de 2020, fortaleceu a capacidade de resposta do setor. “Todo mundo se viu na obrigação de se reinventar em pouquíssimo tempo, mudando a forma com a qual se comunicava, trabalhava e, principalmente, como produzia, ajustando-se ao mundo digital. Aprendemos a ser muito mais flexíveis e ágeis”, relatou Collino.

Também participaram da plenária de abertura Patrícia Castilho, gerente geral de Alimentos da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária); Hugo Caruso, coordenador geral da Qualidade Vegetal do DIPOV (Divisão de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA); e Danilo Kozemekin de Azevedo, representante da Soyuzsnab Brasil.

Proteínas alternativas ganham espaço

Realizado sob a temática Natural Ingredients, o primeiro dia do Summit Future of Nutrition também contou com um debate acerca da produção de proteínas alternativas, que tem ganhado espaço no mundo todo. Porém, o Brasil precisa investir em ciência e tecnologia para manter o protagonismo nessa frente, relataram os participantes do painel Proteínas Alternativas e ESG. Do plant-based à carne de peixe desenvolvida em laboratório a partir de células extraídas do músculo de pescados marinhos, as oportunidades se diversificam, mas ainda dependem também do desenvolvimento do mercado consumidor.

De acordo com os painelistas, as proteínas alternativas surgem como solução para mitigar os 34% de emissões globais de gases de efeito estufa pelos sistemas alimentares atuais. Para Marcelo Szpilman, fundador e CEO da Sustineri Piscis, “até 2025, 35% do mercado mundial será de proteína produzida a partir do cultivo celular. À frente de uma startup de sucesso na produção de proteína de peixes marinhos que correm risco de extinção devido à pesca predatória, ele garante que se trata de carne genuína e não de comida para astronautas, como muitos ainda acreditam.

Gustavo Guadagnini, diretor executivo do The Good Food Institute (GFI), pontuou que as vantagens vão além da proteção da fauna. Essas proteínas são produzidas utilizando menos terras e água, causando menos emissões de gases nocivos. Logo, representam uma chance de descarbonização do sistema”, afirmou.

Já a bioquímica Caroline Mellinger, pesquisadora da Embrapa Agroindústria de Alimentos, salientou que, além do menor impacto ambiental, as proteínas emergentes possibilitam a utilização de subprodutos em outros processos fabris, seguindo o conceito de upcycling. Não se trata de rejeitos. São amido e fibras que servem como ingredientes para a produção de alimentos”, ela explicou. O painel foi mediado por Ana Caroline Rossettini, gerente de Desenvolvimento do The Good Food Institute. 

Nesta quarta-feira, 10, a FiSA 2022 prossegue com mais conteúdo de qualidade e atrações conhecidas e inéditas. Sob a temática Food Ingredients, o Summit Future of Nutrition promoverá painéis sobre Food Techs, o case BRF e Aleph Farms, Upcycling e maneiras de reduzir os desperdícios nas cadeias alimentares, entre outros temas. Mais informações e a programação completa podem ser conferidos neste link.

 

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Serviço:

Food ingredients South America 2022

Data e local do evento físico: 09 a 11 de agosto, no São Paulo Expo (Rodovia dos Imigrantes, km 1,5 – Vila Água Funda – São Paulo, SP)

Horário de visitação: 13h às 20h.

Mais informações, credenciamento e inscrição: clique aqui.

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