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Indústrias contam com startups para acelerar inovação tecnológica

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A Indústria 4.0 tem como objetivo principal trazer inovação e processos mais eficientes para a indústrias e, nesse sentido, vemos crescer acentuadamente o uso de startup pelas indústrias. O termo é utilizado para um grupo de pessoas que trabalham em torno de uma ideia fundamentada em um modelo de negócio escalável e repetível.

As startups vêm com uma metodologia mais ágil, com pessoas empreendedoras que estão dispostas a enfrentarem novos mercados e novos desafios, e isso se difere bastante do modelo tradicional que é comum encontrar nas indústrias. Elas muitas vezes, buscando encontrar e aproveitar oportunidades do mercado, conseguem ver na implantação de um departamento de inovação ou de Pesquisa e Desenvolvimento a maneira para a criação e o desenvolvimento de novas ideias.

No entanto, na maioria das vezes, essas iniciativas acabam focadas em melhorar soluções existentes e, nos casos em que estão prevendo a criação de novos produtos, não são tão ágeis quanto à opção de contar com startups, conforme explica o vice-presidente do Instituto de Tecnologia de São Caetano do Sul (Itescs) Thiago Matsumoto.

“Antigamente, para lançar um produto se fazia pesquisa de mercado, verificação, levantamento com o cliente, protótipo, comitê de engenharia e muitos outros passos que fazem com que haja uma demora para o lançamento do produto que, muitas vezes ao ser lançado, nos dias de hoje, já não é mais o que o mercado exige, tendo em vista que ele está mudando muito rapidamente. Então essa inovação precisa ter a rapidez que as startups geram e que o mercado exige”, esclarece o especialista.

Como as indústrias contam com startups para acelerar inovação tecnológica

Para esclarecer mais a questão, Matsumoto traz também uma definição de startup que consta no livro Startup Enxuta, de Eric Ries. “Uma startup é uma instituição humana desenhada para entregar um novo produto ou serviço em condições de extrema incerteza”, cita.

Ele completa o pensamento falando de um exemplo da área alimentícia. “A criação dos donuts, por exemplo, foi feita mediante a crença de que eles têm que ter chocolate, granulado e recheio. Na hora de vender, o cliente pode nem comprar, posso começar a fazer um donuts sem nada e começar a testar a sua aceitação. A inovação não é você criar determinadas soluções, mas ficar testando-as e validando-as sempre”, destaca o vice-presidente do Itescs.

Para aproveitar essa agilidade das startups na busca de soluções, algumas empresas estão investindo em hackathons, que funcionam como maratonas de um final de semana e nos quais há uma problemática e, para solucioná-la, criam-se as startups. Ao final desse encontro que está sendo olhado com muita atenção pelas empresas, acontece a interação entre a indústria e as startups, para que a melhor solução seja contratada e, assim, saia do papel em um prazo menor.

Além disso, o que está surgindo com muita força no mercado são as aceleradoras, que são vistas como o “berçário das startups”, que também são uma forma de oferecer soluções para as empresas. Quando essa startup atinge um grau de maturidade, ela pode inclusive ser adquirida por uma ou mais empresas.

A startup deve ser olhada como uma empresa com um diferencial, pois ela começa pequena para depois aumentar a estrutura dependendo do resultado da inovação proposta. Além disso, ela é financeiramente mais viável, pois promove inovação em pouco tempo e, por isso, está sendo mais procurada por empresários em detrimento da montagem de toda uma estrutura que não vai garantir retorno rápido na inovação proposta.

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