Inovar é fator fundamental para o crescimento de uma empresa, pois apresentar ao mercado produtos inovadores de sucesso é capaz de aumentar as vendas, ampliar a margem de lucro, gerar mídia espontânea, reforçar o posicionamento de marca, entre outras vantagens.
Conforme já apontamos (e exemplificamos) no artigo anterior do projeto Inova Sorvetes by Doremus, são muitos os motivos para inovar na indústria de sorvetes. Entretanto, o que garante o sucesso desta estratégia não é apenas a inovação em si, mas fazê-lo de forma assertiva.
Neste artigo, daremos um passo adiante e abordaremos o “como” inovar, demonstrando ferramentas, metodologias e estratégias para trazer novidades para o mercado, desde as mais simples até as opções disruptivas. E não pararemos por aí! No final deste conteúdo, você encontrará um link com as “Oportunidades de inovação em produtos na indústria de sorvetes”.
Assertividade na inovação
Quando falamos sobre inovação, não falamos apenas sobre a criação de algo novo, mas também sobre melhoria, atualização e introdução de metodologias e processos com o objetivo de gerar benefícios ao negócio. Portanto, é possível inovar de forma integrada.
A Doremus define inovação como a “exploração com sucesso de novas ideias”. É o que explica Marco Henriques, gerente de marketing, “O lançamento de um picolé de jiló é considerado uma inovação por muitos por ser algo novo, porém a chance de sucesso desse lançamento é mínima.”
Ou seja, a novidade deve estar diretamente ligada ao sucesso. Assim também, o sucesso está diretamente ligado à experiência do consumidor final, pois é ela que vai gerar a recompra, o posicionamento de marca, a mídia espontânea e os diversos outros benefícios citados no texto anterior.
Portanto, é fundamental que um lançamento se desenvolva não apenas pensando no produto, mas de forma que traga um benefício claro para o consumidor final, o que em marketing chamamos de “solução a uma dor do consumidor”.
Ao desenvolver ou aperfeiçoar um produto dessa forma, estamos colocando o consumidor no centro das atenções, metodologia bastante utilizada em ferramentas modernas de inovação, como o Design Thinking.
Confira a seguir quais são as estratégias e ferramentas utilizadas para inovar em produtos na indústria de sorvetes.
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Desenvolvendo produtos com foco no consumidor
Como podemos ver, a inovação não se restringe a criação de um “novo produto” ou novo mercado, mas também a novas características e aplicações do produto, tais como: melhoramento de ingredientes, aperfeiçoamento de sua apresentação, aprimoramento de embalagens visando a praticidade e conveniência e até a busca por maior eficiência fabril, produtividade e redução de custos.
Mesmo que o objetivo da inovação a princípio seja claro, é importante colocar no centro dos seus processos aquele a quem o produto irá atender: seu consumidor. “Esta falta de foco no consumidor diminui drasticamente a chance de sucesso, afinal, é ele quem decidirá se o produto atende seus desejos e necessidades ou não”, reforça Henriques.
Quando falamos sobre atender as “dores do consumidor”, nos referimos a colocá-lo no centro do processo de desenvolvimento, entendendo suas necessidades primárias ou até mesmo identificando necessidades que ele ainda não conhece.
As dores do consumidor podem ser diversas, como por exemplo:
- Vontade de experimentar algo sensorialmente diferente;
- Possibilidade de, mesmo com restrições alimentares, consumir um sorvete;
- Oportunidade de consumir um produto enriquecido que traga algum benefício de performance e saúde;
- Busca por um momento não somente de relaxamento ou auto presente, mas de interação com o produto e descontração.
Mas como identificar quais são as necessidades do seu consumidor? Para isso, existem estratégias e metodologias que auxiliam no processo de desenvolvimento do produto, tornando-o mais assertivo.
Estratégias e Metodologias de Inovação
Para aumentar as chances de sucesso de uma inovação, é preciso utilizar estratégias e metodologias no intuito de tornar o processo de desenvolvimento mais assertivo. Sendo assim, partimos do pressuposto que se busca o sucesso do cliente através da superação das expectativas de seu consumidor final.
Veja abaixo quais estratégias e metodologias aplicar.
Analisando as principais tendências para extrair insights e oportunidades
Estar atento às principais tendências é uma forma de encontrar novas oportunidades e até possibilidades ainda não exploradas. Entretanto, é preciso um olhar atento para ler as tendências e interpretá-las da forma correta.
Por exemplo, muitos relatórios de tendências focam nas mudanças de comportamento do consumidor. Nem sempre estes relatórios associam os comportamentos à forma de tomar sorvete, mas um profissional atento pode criar associações e extrair novas oportunidades.
Acompanhar os lançamentos mundiais do segmento também é um ótimo panorama de insights e novas oportunidades. Estas ideias podem ser aprimoradas e adaptadas à realidade do consumidor local, sua cultura e preferências de consumo.
Metodologias de inovação
O uso de metodologias de inovação busca estimular e organizar o processo de pensamento crítico, criativo e colaborativo entre equipes para diversos objetivos, como solução de problemas, criação de produtos, viabilização de projetos etc.
Dentre as diversas metodologias existentes, vamos utilizar aqui como exemplo o Design Thinking, que é uma das mais conhecidas e que coloca o consumidor no centro das atenções.
A metodologia de Design Thinking consiste nas etapas de:
- Imersão: etapa inicial, onde são coletadas informações, pesquisas, contexto e fatos relevantes sobre as tendências, comportamento de consumo e pesquisas sobre o consumidor;
- Planejamento: organizar e estabelecer os objetivos claros do processo;
- Ideação: momento de colocar a criatividade em ação, com ideias, insights e possíveis novas soluções;
- Teste e validação: desenvolvimento e testes dos produtos, por meio de análises sensoriais, indústrias e verificando a aderência ao público consumidor;
- Implementação: etapa final de disponibilização do novo produto no mercado.
“Caso você não queira utilizar toda a metodologia de Design Thinking, apesar de recomendado, o entendimento de seus principais conceitos já contribui de forma relevante no resultado”, acrescenta o gerente de marketing da Doremus.
Dentre esses conceitos, destacamos:
- O conhecimento verdadeiro das “dores do seu cliente” e da jornada de compra e de consumo.
Utilizando como exemplo uma proposta de inovação evolutiva, saber que as mães de tempos em tempos buscam um “agrado” para o filho, escolhendo dentre diversas categorias de alimentos, e que estariam mais propensas a optar por escolher um sorvete se fosse enriquecido com vitaminas e minerais, já que é muito gostoso e divertido, são informações importantes na hora de desenvolver uma nova opção de sorvete voltado para o público infantil.
Pegando como exemplo um produto mais disruptivo, de desenvolvimento de sorvetes para pessoas que praticam atividade física e tomam whey protein, saber as reais necessidades em termos de ingredientes (enriquecido também com BCAA e creatina, não só o whey protein como a maioria dos sorvetes para esse público), que esse público está cansado de tomar o shake de whey protein e a sua jornada de consumo (durante deslocamentos, antes ou depois do treino) pode ser a diferença para o grande sucesso do produto, possibilitando que o desenvolvimento atenda todas essas necessidades, considerando que o sorvete, além de mais gostoso, traz conforto térmico no pós-treino.
- A exploração ao máximo de ideias sem nenhum tipo de restrição.
Levar para o processo de ideação uma grande variedade de perfis e estimular ideias de todos envolvidos pode trazer conceitos totalmente novos e relevantes;
- Testar e validar o conceito o quanto antes.
Muitas vezes nos prendemos a lançar o produto perfeito e descartamos conceitos sem ao menos testá-lo. A metodologia Design Thinking estimula que o produto deve ser testado o quanto antes. Utilizar um raio geográfico menor e até mesmo testar com uma embalagem que não é a definitiva pode ajudar a validar ou lapidar o produto antes que grandes investimentos sejam feitos. Para isso pode-se utilizar o claim de “Edição Limitada” e, se der certo, o produto vira um produto de linha. Se não der certo, devido ao raio geográfico menor, poucos terão experimentado e no mínimo a sua marca vai ser reconhecida como inovadora.
Desenvolvimento Colaborativo: garantia de maior assertividade
Para garantir maior leque de oportunidades e maior garantia de assertividade, o processo de inovação de um novo produto pode reunir cientistas de P&D, técnicos de aplicação, especialistas no mercado, equipes de inteligência de mercado e pesquisa, marketing, food techs, assuntos regulatórios, fornecedores, consumidores finais e até concorrentes. É o que chamamos de Desenvolvimento Colaborativo.
“Num mundo cada vez mais dinâmico, volátil, incerto, complexo e ambíguo, no longo prazo ninguém faz sucesso sozinho. Daí o motivo do sucesso do Desenvolvimento Colaborativo” explica Marco Henriques.
Através da união de diversas perspectivas, cada pessoa atua no processo de acordo com sua cultura, conhecimento técnico e visão de mundo, fortalecendo os conceitos, a inovação e tornando-a mais rápida, assertiva e realizável.
Por meio de times multidisciplinares e diferentes metodologias de colaboração, fazemos perguntas e cruzamos informações, com o intuito de encontrar soluções integradas que formam e fortalecem conceitos e parcerias que, estrategicamente, enriquecem o mercado e a inovação que se propõe.
Inove com a Doremus
Num mundo em constante mudança, a inovação é crucial para o crescimento e perenidade de empresas da indústria de sorvetes. Sabendo disso, a Doremus disponibiliza uma plataforma completa de inovação, com laboratórios de Pesquisa & Desenvolvimento e Plantas Pilotos para testagem constante, rápida e eficiente de novos produtos, para que o melhor produto possível vá para o mercado.
Em conjunto com outros fornecedores da cadeia de sorvetes, a Doremus desenvolveu uma metodologia exclusiva baseada nas ferramentas de inovação citadas neste artigo e com base na experiência adquirida, aliada à nossa expertise em desenvolvimento de soluções para os mais diversos setores da indústria de alimentos, bebidas e suplementos.
Durante o processo, são apresentadas diversas oportunidades de lançamentos ranqueadas em níveis de inovação e investimentos, construindo um mapa completo de oportunidades que podem ser colocadas em prática imediatamente ou através de um pipeline de inovação.
Com esse processo, o desenvolvimento de novos produtos ocorre de forma mais rápida e assertiva, potencializando ganhos e crescimento para a sua empresa.
Agora que você já leu sobre “por que inovar” e “como inovar” na indústria de sorvetes, acesse o Blog da Doremus e confira algumas das principais oportunidades de inovação para a indústria de sorvetes e comece a inovar já!