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Novo modelo de rotulagem nutricional: o que muda?

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Novo modelo de rotulagem nutricional: o que muda?

Segundo o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), apenas 25,1% da população é capaz de compreender totalmente o que dizem os rótulos. Isso mostra que a indústria precisa trazer soluções com alimentos nutritivos e customizáveis, capazes de entregar um produto de qualidade com todas as informações necessárias, em embalagens e rótulos capazes de atrair a atenção do consumidor.

Recentemente, a indústria brasileira de alimentos e bebidas apresentou à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) uma proposta de rotulagem nutricional que atende não só às mudanças nos hábitos alimentares dos brasileiros mas, principalmente, à demanda por clareza sobre ingredientes e valores de referência para composição de uma dieta equilibrada.

Estão sendo estudados quatro modelos de rotulagem nutricional, onde os ícones de sódio, açúcares totais e gordura saturada ganham cores e selos indicativos e alertas no painel frontal da embalagem.

Entenda as propostas do novo modelo de rotulagem nutricional

A proposta de rotulagem do setor está fundamentada numa abordagem direta, clara e específica, que introduz melhoras significativas no entendimento da composição dos alimentos.

Foto: Senado Federal (Reprodução)

A proposta da ABIA - Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação é baseada em duas premissas principais: oferecer informações mais completas sobre o alimento e empoderar o consumidor. “Acreditamos que o modelo com cores é o que melhor informa sobre os nutrientes contidos nos produtos e o que mais empodera o consumidor na sua decisão de compra. Confiamos na capacidade das pessoas em fazer suas escolhas alimentares, quando bem informadas”, diz Edmund Klotz, presidente da  Associação.

Outra proposta enviada é um modelo com a advertência na forma de um círculo vermelho, inserido apenas quando o alimento contiver quantidade elevada de açúcares, gorduras e sódio. Além disso, o novo formato é seguido de uma tabela secundária para até oito componentes do alimento, junto às cores vermelho (alto teor), amarelo (médio teor) e verde (baixo teor).

Semelhante ao modelo chileno, outra alternativa é a rotulagem nutricional com alertas em octógonos de cor preta e borda branca, contendo informações de alto teor de calorias, açúcares, sódio, entre outros. As informações devem ser informadas com base em 100 gramas ou 100 ml do produto.

Já o Idec defende um modelo diferente, mais parecido com o chileno. Alertas triangulares na parte frontal da embalagem sobre o alto teor de açúcares e gorduras, além de destacar em amarelo na informação nutricional os componentes em excesso.

Após total definição, a Anvisa pretende levar o projeto para consulta pública para escolher o melhor sistema de definição, de acordo com a opinião do consumidor. A aprovação deve acontecer em meados de 2018.

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