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5 passos para a sua indústria criar um e-commerce

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Veja algumas dicas importantes sobre como criar um e-commerce para a indústria e alcançar os objetivos pretendidos com o projeto!

O e-commerce é uma oportunidade de melhorar a lucratividade e o alcance da marca. Segundo dados da DHL, a previsão é que o e-commerce cresça, anualmente, 17% apenas no Brasil. Seguindo esta estratégia, a sua empresa te a oportunidade de ter o seu próprio canal de vendas sem a dependência de varejistas.

Mas por onde começar a criar um e-commerce para a indústria? Veja as dicas a seguir para começar o quanto antes!

1. Entenda o processo envolvido

Criar um e-commerce para a indústria vai muito além de colocar um site no ar. Portanto, o canal deve ser considerado como um novo negócio, o que demanda definir processos, realizar investimentos, traçar metas e contar com a estrutura adequada.

"Normalmente, o maior desafio são os chamados stakeholders, ou seja, nos principais envolvidos no projeto. O cliente quando contrata a agência para implementar o e-commerce, espera que ela tenha expertise, muitas vezes, do negócio dele para fazer o e-commerce rodar. Ou seja, o cliente, na maioria dos casos, não tem uma boa estratégia de portfólio (como o que ele quer fazer, qual árvore de categoria ele vai usar, qual caminho a percorrer para ter uma navegação clara e fluida para o usuário final)", explica Rodolfo Alves, especialista em marketing digital.

A dica, aqui, é entender todos os aspectos que criar um e-commerce para a indústria demanda. Assim, é possível realizar um planejamento adequado, alocar equipe e, inclusive, avaliar se esse realmente é o caminho mais adequado para o negócio.

2. Capacite a sua equipe

É fato que é importante escolher uma boa plataforma para criar um e-commerce para a indústria. No entanto, a plataforma não trabalha de maneira autônoma, e você precisa contar com o apoio de parceiros e de uma equipe apta para operacionalizar a rotina da operação.

"Muitas vezes, o cliente contrata uma plataforma de e- commerce e uma agência e acha não existe desafio nenhum do lado dele. Ou seja, ele acha que toda a parte de manuseio da plataforma para que as coisas aconteçam é de responsabilidade da agência. Também é comum que o cliente coloque apenas uma pessoa do comercial para olhar o e-commerce, esquecendo de todo o resto que está envolvido para fazer o negócio andar", diz Alves.

De acordo com o especialista, este costuma ser o principal erro que impede um e-commerce de crescer. Portanto, é fundamental capacitar a equipe para que ela consiga desenvolver o projeto em conjunto com a agência e, posteriormente, garantir que toda a operação funcione.

3. Garanta o funcionamento da operação

Para que um pedido saia do e-commerce e chegue à casa do consumidor final, muita coisa precisa acontecer. E essa é mais uma prova de que criar um e-commerce para a indústria vai muito além de escolher a plataforma.

"Num país em que o e-commerce, de certa forma ainda é recente – estamos falando de um período de pouco mais de 20 anos -, ainda existem algumas barreiras para a criação de uma operação digital. Se, no começo, o principal desafio eram os aspectos tecnológicos, hoje esta preocupação ainda existe, mas em menor escala e com um foco mais voltado para a viabilização da operação", explica Maurici Junior, membro do Conselho Administrativo ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico).

Para o profissional, a logística precisa ser um ponto de atenção para quem vai entrar no e-commerce. Afinal, esse é um dos principais gargalos do país, que conta com dimensões continentais e infraestrutura ineficientes para permitir a realização de entregas com baixo custo.

"Aliada a isso existe, ainda, a questão tributária. Não é novidade que o Brasil impõe ao empreendedor uma pesada carga tributária que acaba dificultando processos de importação, venda de produtos entre diferentes estados e adequação a todas as exigências burocráticas de recolhimento de guias e pagamento de taxas", completa.

4. Integre o e-commerce à empresa

Outra dica extremamente importante e que acaba sendo deixada de lado é integrar a operação do e-commerce com o restante da empresa. Afinal, é a comunicação fluída e em tempo real que permitirá atender às demandas do site e oferecer um suporte eficiente e ágil para o consumidor final.

Alves explica que já vivenciou alguns casos em que a plataforma de e-commerce é desenvolvida, os processos estão alinhados e a equipe já está pronta e, no momento de começar a funcionar, problemas relacionados à tecnologia começam a aparecer.

É fundamental que o e-commerce se comunique com o ERP e com os demais sistemas do negócio. Assim, você evita problemas comuns gerados por falta de alinhamento no estoque e, inclusive, consegue atender melhor às expectativas dos clientes.

5. Invista em divulgação ao criar um e-commerce para a indústria

Criar um e-commerce para a indústria demanda também pensar na divulgação. Afinal, nenhuma loja se vende sozinha.

Quando falamos de marcas novas, é preciso começar o trabalho focando em tornar o novo canal conhecido e, depois, desenvolver estratégias que foquem nas vendas. Para tanto, o plano de Marketing precisa considerar tanto o reconhecimento da marca quanto ações que levem as pessoas a comprarem os produtos.

Aqui, explorar o potencial das redes sociais, das campanhas digitais e do envio de e-mails marketing faz toda a diferença - desde que todas as ações estejam baseadas no perfil de público pretendido e em estratégias coerentes para conquistar os objetivos.

Ainda, Junior recomenda viabilizar uma operação omnichannel, "em que as empresas buscam oferecer uma experiência única para os clientes, independentemente do canal".

Por fim, ele completa dizendo que e-commerce brasileiro representa uma excelente oportunidade para empresas de qualquer segmento. "Nos últimos anos temos visto o crescimento da categoria de alimentos e bebidas, que também se mostra promissora e apresenta seus próprios desafios. Além disso, de uma maneira geral, qualquer negócio digital precisa se atentar para fatores cruciais, como análise de mercado, planejamento, definição e monitoramento de métricas importantes para o e-commerce, pesquisa e identificação de público-alvo e definição de fornecedores do ecossistema do e-commerce".

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