Tornar o Food Service mais sustentável é possível e necessário no cenário atual. Ainda que ter uma Green Kitchen – certificação dada a restaurantes sustentáveis – exija várias mudanças no dia a dia do empreendimento, a transformação pode ser gradual e começar com pequenas atitudes, como a criação de uma pequena horta orgânica de temperos.
O tema foi pauta da palestra “Green Kitchen: um caminho diferente para um food service sustentável”, realizada na arena Fale com um Especialista, durante a Fispal Food Service 2025.
“O restaurante pode começar com uma horta de temperos, depois, ampliar para uma horta de folhas com o apoio de um especialista em agronomia. Além de economizar dinheiro, o alimento será muito melhor, sem agrotóxicos. Um pé de alface orgânica chega a pesar 800 gramas e dura mais, evitando desperdício”, explicou José Aurélio Claro Lopes, diretor da Precx Consultoria em Alimentação.
Outro ponto de atenção para os estabelecimentos que desejam ser mais sustentáveis é a qualidade da água. “A dupla filtragem garante uma água melhor, que faz diferença nos alimentos. O feijão, por exemplo, fica com mais sabor e requer menos temperos para ficar saboroso”, afirmou.
A qualidade do ar, assim como a priorização de fornecedores com criadouros saudáveis, que não usam hormônios nos animais, e de agricultores familiares e cooperativas, sempre valorizando a regionalidade e sazonalidade dos insumos, também são fundamentais.
Na prática, os restaurantes ganham valor, já que a união de combinações regionais com ingredientes de qualidade cativam os clientes. Além disso, os profissionais habituados às “cozinhas verdes” também são mais valorizados pelo mercado.A programação da arena Fale com um Especialista, com curadoria da FCSI (Foodservice Consultants Society International), vai até sexta-feira (30), na Fispal Food Service. A programação completa está disponível no site.
Visite a Fispal Food Service, que acontece simultaneamente à Fispal Sorvetes, até o dia 30, sexta-feira.
