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Vale a pena criar um vinho exclusivo para seu estabelecimento?

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Exclusividade. Aí está uma palavra que tem conquistado o paladar do consumidor, ainda mais em uma época em que todos têm acesso a praticamente tudo. Ser diferente, portanto, nunca esteve tão em alta. E quem já percebeu isso – e tem aplicado com eficiência o conceito – foram centenas de bares e restaurantes brasileiros, empenhados na produção de vinho próprio. Um rótulo de sua própria marca.

Essa exclusividade, inclusive, inspira novos sabores, atrai novos clientes e amplia o mercado de produção de vinho, que tem conquistado mais o paladar nacional. Por isso, vamos conferir, a seguir, se vale mesmo a pena criar um vinho para o seu estabelecimento!

Afinal de contas, compensa a produção de vinho próprio?

Há um consenso, entre especialistas do setor, de que esta é uma alternativa para lá de benéfica para os estabelecimentos. Segundo Agilson Gavioli, diretor técnico da SBAV/SP (Associação Brasileira dos Amigos do Vinho), a produção de vinho próprio “ajuda a fixação da marca, bem como pode agregar valor de venda aos produtos se a marca ou nome for de grande aceitação”.

Além disso, bares e restaurantes podem se aproveitar dessa opção para criar um produto que tenha tudo a ver com o seu negócio. O que aumentaria ainda mais a experiência do consumidor, entre outras vantagens, como relata Diego Arrebola, sommelier consultor:

“Você oferece aos seus clientes um produto exclusivo, que ele não poderá encontrar em outros lugares. Isso permite que você reforce o posicionamento de sua marca, a identificação do consumidor com sua marca e, ainda, melhore sua rentabilidade”.

O que buscar ao oferecer a produção de vinho próprio?

Ao idealizar a produção de vinho no seu estabelecimento, é preciso alinhar o tipo de vinho com o mote do seu negócio. “Não faz sentido que seu vinho próprio seja um malbec argentino, se você tem uma típica tratoria italiana, por exemplo” analisa Arrebola, que também aponta a qualidade do produto como critério fundamental, uma vez que essa harmonização é essencial para manter o nível de qualidade do seu empreendimento.

Portanto, não vale apenas produzir um vinho. Uma análise profunda e entremeada pelo valor da sua marca deve ser realizada, para que o vinho seja uma adição ao negócio, e não um mero elemento figurativo.

Qual é o procedimento para fazer o próprio vinho?

Gavioli acredita que o primeiro passo consiste em definir se o tipo de estabelecimento tem relação com o vinho, para que isso ocorra sem parecer apenas oportunidade de ganho, mas feito sob demanda, e que não pode ser encontrado no mercado aberto. Depois, procurar produtores brasileiros e importadores interessados nesse tipo de comercialização e parceria.

Em seguida, é hora de trabalhar no aspecto visual do rótulo e do vinho, em si, estendendo-se para o registro do produto e a divulgação da sua novidade.

Arrebola também levanta a importância em definir a faixa de preço, pois isso ajuda a nivelar a qualidade do rótulo, bem como o seu alinhamento com o objetivo do seu estabelecimento.

Ambos, inclusive, apontam para a possibilidade em terceirizar a produção de vinho, que possui boa demanda, no Brasil, e oferece vantagens para o produtor e, também, para os parceiros, já que ambos os nomes aparecem no rótulo.

Qual é a importância do sommelier no processo?

Qualquer negócio que já possua um sommelier como colaborador, já está adiantado em proporcionar essa experiência diferenciada ao seu consumidor. Afinal de contas, todo o conhecimento pode ser aplicado a partir desse profissional qualificado no mercado.

“Nas casas que têm já um sommelier, ele é o melhor conselheiro em relação ao estilo do vinho a ser adquirido, afinal, ele está no dia a dia e em contato com os clientes, e sabe o produto ideal para esse público. Para as casas que não contam com esse profissional, é positivo recorrer a um sommelier consultor, que poderá aconselhar na seleção do vinho, definição de estilo e, ainda, sendo um profissional reconhecido no mercado, dar sua chancela ao produto, reforçando o posicionamento do mesmo junto aos consumidores” explica Diego Arrebola.

Assim, fica muito mais fácil inserir um produto novo no mercado, alinhado com as expectativas do consumidor do estabelecimento, em especial, e com o alto nível de qualidade para apenas agregar mais valor ao seu negócio.

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