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Na gringa, nem tudo é tão tech

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O colunista Marcio Blak esteve em Nova Iorque e faz uma análise de como anda a tecnologia no food service norte-americano; confira!

Nesta última vez, dei um pulinho ali em Nova Iorque (EUA), e reforcei o que já tinha em mente: o Brasil não está atrás em sistemas de tecnologia para Food Service, ou seja, na indústria de bares e restaurantes, nossas empresas fazem bonito.

Trago alguns pontos que gostaria de destacar com vocês.

Encontrei muitos restaurantes que ainda pegam pedido no papel e na caneta. Vejam só, em pleno século XXI, na gringa, o papel corre solto! Não foi um nem dois, que vi esta “heresia” da tecnologia, garçons comandando no papelzinho e caneta, e depois indo no terminal lançar!

Muitos restaurantes nos EUA ainda entregam a conta pro cliente pagar, preenchida a mão. E com, a questão da tip (gorjeta) manual também, com um furo enorme para fraude! Já que o atendente depois de passar o cartão para pagar o consumo, lança manualmente, numa segunda operação, a tip.

Delivery via marketplaces dependem de vários tablets, e, em geral, não integram em “hubs” como sistemas de automação em geral. Era um tal de “piii, piii, pii”, uma loucura!

Alguns restaurantes trabalham na cozinha com pedidos no papelzinho vindo da impressora e nem todos têm KDS, embora o uso é muito mais difundido que no Brasil. Impressão na cozinha ainda tem sua vez por lá!

Gestão de compras, no excel, onde está a tecnologia? Precisavam de um CotaCompras.com por lá!

Muito pouco QR Code para cardápios. Realmente existem adeptos, mas nem todos. Muitos seguem no cardápio basicão!

Pontos positivos

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Algumas coisas “boas” que vi.

Terminais PDV de checkout, sempre com 2 telas, touch, em geral a pequena virada para o cliente para acompanhar a venda e pagar (informando gorjeta).

Muito self-checkout até mesmo para comida a quilo. A automação comercial nos EUA se estende também aos estabelecimentos de comida a quilo, com muitos deles oferecendo self-checkout. Essa abordagem permite que os clientes escolham seus pratos e paguem de forma autônoma, economizando tempo e melhorando a eficiência no atendimento, mas depende muito da honestidade de cada consumidor, né?

Uma das experiências legais que tive nos restaurantes americanos foi o “seletor de cerveja” baseado no conceito de “monte sua cerveja”. Esse recurso permite aos clientes escolham sua cerveja com base em suas gostos, escolhendo ingredientes e sabores específicos. Esse nível de personalização é algo que ainda não é muito comum no Brasil, e representa uma área na qual podemos buscar inspiração para inovar em nosso mercado. 

Por outro lado, percebo que subestimamos os nossos próprios sistemas de gestão e automação comercial. Nossos produtos não deixam praticamente nada a desejar quando comparados aos dos Estados Unidos.

Muitos bares e restaurantes brasileiros investem em tecnologia de ponta, proporcionando aos clientes uma experiência mais eficiente e conveniente, e nossas empresas “tupiniquins” criam soluções cada vez mais práticas.

Essa viagem à “gringa” mostra para as complexidades e variações no sistema de gestão e automação comercial na área de bares e restaurantes. Enquanto o Brasil não fica para trás em termos de tecnologia e inovação, podemos sempre buscar inspiração em práticas e recursos de outros países, como os Estados Unidos, para aprimorar ainda mais a experiência dos clientes e a eficiência operacional em nosso mercado.

*Marcio Blak, é consultor e entusiasta do segmento tech para food service, e CEO do sistema CotaCompras.com

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