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Quais as formas mais comuns de empréstimo para abatedouros?

Article-Quais as formas mais comuns de empréstimo para abatedouros?

Quais as formas mais comuns de empréstimo para abatedouros?

Já não é novidade que o Brasil é o maior exportador de proteína bovina do mundo. Mas você sabia que todo esse sucesso teve, e ainda tem, relação direta com o aporte financeiro oferecido por meio de empréstimo para abatedouros e frigoríficos?

Por muito tempo, abatedouros e frigoríficos brasileiros receberam aportes financeiros gigantescos, sendo essa a estratégia adotada para turbinar muitas empresas, fazendo com que se transformassem em gigantes mundiais na produção de proteínas animais.

Essa estratégia se baseava na intensa oferta de empréstimo para abatedouros e frigoríficos para que estes pudessem se modernizar e, assim, ter maior capacidade de competição com outras empresas do ramo em âmbito mundial.

Nesse sentido, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) foi o grande responsável por uma boa porção do empréstimo para abatedouros e frigoríficos. Mas será que isso vai se manter?

Para ter as respostas, conversamos com o BNDES que nos mostra quais são as formas mais conhecidas de empréstimo para abatedouros e frigoríficos e quais são as tendências futuras.

Linhas mais comuns de empréstimo para abatedouros e frigoríficos mais comuns

Segundo o BNDES, três são os produtos mais comuns que podem ser utilizados para a realização de empréstimo para abatedouros e frigoríficos. São eles:

·         Cartão BNDES

Linha de crédito rotativa e pré-aprovada, destinada à aquisição de itens necessários às atividades das MPMEs (micro, pequenas e médias empresas) e dos empresários individuais, inclusive MEIs, que tenham fabricação no País e que estejam cadastrados no site www.cartaobndes.gov.br por fornecedores devidamente credenciados.

Segundo o banco, o Cartão BNDES oferece limite de crédito pré-aprovado e conta com uma rede de mais de 71 mil fornecedores credenciados. Com ele, micro, pequenas e médias empresas podem adquirir cerca de 274 mil produtos como máquinas e equipamentos, móveis, softwares, veículos, serviços, insumos autorizados, etc.;

·         BNDES Finame

Linha de financiamento do BNDES feito por intermédio de instituições financeiras credenciadas para produção e aquisição de máquinas e equipamentos novos, de fabricação nacional, para empresas que estejam credenciadas no BNDES.

Assim, por meio do BNDES Finame, as empresas podem financiar a compra de veículos, máquinas, equipamentos, sistemas industriais, componentes e bens de informática.

·         Prodecoop

O Programa de desenvolvimento cooperativo para agregação de valor à produção agropecuária é um f​inanciamento que tem por objetivo apoiar investimentos destinados ao incremento à competitividade do complexo agroindustrial das cooperativas brasileiras, por meio da modernização dos sistemas produtivos e de comercialização.

Ainda segundo o BNDES, em 2018, estes produtos foram responsáveis por 309 operações contratadas, que geraram desembolsos na ordem de R$ 238,6 milhões.

Pequenos e médios abatedouros e frigoríficos também são beneficiados

Como já ressaltado, por muito tempo a oferta de empréstimo para abatedouros e frigoríficos ocorria, em grande parte para grandes conglomerados frigoríficos, o que incomodou micro, pequenos e médios abatedouros e frigoríficos brasileiros.

Mas, apesar disso, o BNDES ressalta que as linhas mencionadas anteriormente estão disponíveis também para pequenos e médios frigoríficos. Já para o banco, eles são muito relevantes no total de operações contratadas.

Em 2018, por exemplo, 76% de todas as operações de financiamento e empréstimo para abatedouros e frigoríficos foram realizadas com micro, pequenas e médias empresas relacionadas ao setor, o que mostra a representatividade destes.

Os agentes do BNDES salientam ainda que há outros instrumentos disponíveis às pequenas e médias empresas do setor, tais como os Programas Agropecuários do Governo Federal, BNDES Automático e o BNDES Finem.

O banco ressalta que para captar as modalidades de empréstimo para abatedouros e frigoríficos, as empresas do setor devem estar em conformidade com as exigências do BNDES, tais como aquelas previstas na Política Socioambiental do próprio banco.

Novos governos tomaram posse: Algo mudará nos empréstimos?

Em 2019 novos governos, tanto estaduais quanto federal, tomaram posse no Brasil. Com isso as perspectivas para a linha de financiamento, inclusive empréstimo para abatedouros e frigoríficos, podem se alterar.

Durante a campanha política, a promessa de Jair Bolsonaro, até então candidato à presidência, era de reduzir o aporte financeiro estatal dando mais liberdade ao mercado para agir, com o governo sendo um órgão mais regulador e menos de financiamento. Assim, possivelmente o setor poderá sofrer alterações.

Mas, apesar dessa promessa, os responsáveis pelo BNDES salientam que ainda não receberam nenhuma indicação de alteração em políticas operacionais para o setor, ou seja, por enquanto nada muda.

Vale lembrar que nos programas agropecuários operados pelo BNDES, as diretrizes são definidas pelo Governo Federal. Assim, cabe aos gestores desse setor esperar novas informações sobre as linhas de financiamento e empréstimo para abatedouros e frigoríficos.

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