Monitorar os dados de acesso ao conteúdo interativo da embalagem é poder entregar experiências cada vez mais assertivas ao consumidor e resultados positivos para a marca. Não estou falando em dados pessoais de usuários, mas em informações que demonstram o comportamento do consumidor durante a navegação no conteúdo digital da embalagem.

Ou seja, quais são as áreas mais clicadas do conteúdo, qual o tempo médio que o usuário permanece navegando na embalagem interativa, quais são os horários mais acessados e, principalmente, qual o nível de engajamento do consumidor com todo o storytelling que o conteúdo digital apresenta.

Recentemente, trabalhei em um projeto de embalagem muito interessante, pois tinha duas versões: uma embalagem com maior apelo para o público feminino e outra para o público masculino. Os conteúdos digitais tinham as mesmas áreas interativas, porém, com abordagens pensadas para cada público.

Logo no primeiro mês das embalagens no mercado, notamos uma diferença expressiva entre o comportamento do usuário em cada embalagem. O mapa de calor durante a navegação é completamente diferente entre os dois públicos. O tempo de retenção em cada área do conteúdo também trouxe diferenças enormes.

Parece algo muito simples, mas dentro do mesmo produto, a tecnologia permite personalizar a comunicação para engajar grupos de consumidores bem distintos em seus anseios e expectativas. E pensar em cada público no desenvolvimento da embalagem tanto no aspecto físico quanto digital é uma estratégia muito inteligente.

O resultado foi que um produto quase “centenário” bateu todos os recordes de venda, interações e engajamento na embalagem.

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