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Socorro, o produto do meu concorrente está na Amazon!

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Estudo Nielsen aponta as tendências pós-Covid para o varejo. Confira neste artigo!

A Covid-19 forçou a mudança de hábito dos brasileiros, assim como do mundo todo, acelerando tendências comportamentais e de consumo, principalmente no que tange à interação com as tecnologias. Modalidades como autosserviço e C&C (cash and carry – pague e leve) cresceram em importância na ordem de dois dígitos percentuais, assim como o e-commerce conquistou 13,2 milhões de novos consumidores no ano, segundo pesquisa da Nielsen nomeada “Tendências do varejo brasileiro”.

Só no primeiro trimestre de 2021 houve um crescimento de 38% das vendas em e-commerce, sendo que os marketplaces representam mais de 50% em valor. Os supermercados estão migrando para plataformas digitais e alguns apps como o Magalu e a própria Amazon ampliaram seus produtos e as opções de consumo, oferecendo itens de higiene, alimentos e bebidas, além dos tradicionais livros e eletrônicos. Isso sem falar nas plataformas que entregam em poucos minutos pães fresquinhos ou cerveja gelada.

Essas práticas trazem conforto e praticidade para o comprador, reforçando três das quatro tendências que, ainda segundo o estudo da Nielsen, foram aceleradas pela pandemia, sendo elas: saúde e bem-estar, preços e promoções inteligentes, e-commerce e sustentabilidade. A decisão das compras migrou para o sofá da casa (ou do home office), com o celular ou o laptop a tiracolo, que permite a escolha da melhor opção a partir de uma análise comparativa de alternativas e daquelas mais saudáveis ou conforme a predileção do usuário.

Outro foco potencializado pela pandemia é a Sustentabilidade, ou ESG (Environmental, Social e Governance), que tem sua tradução para o português ASG (Ambiental, Social e Governança), que vem assumindo importância crescente no mundo dos negócios, e está cada vez mais presente na tomada de decisão dos consumidores.

O termo ESG, cunhado oficialmente em 2004 pelo Pacto Social e o Banco Mundial, consolida a visão de responsabilidade corporativa no atendimento de questões ambientais e sociais, sem esquecer seus fins econômicos, que refletem em sua longevidade no mercado.

O consumidor busca mais do que uma identificação com a marca, ele quer que a empresa represente seus propósitos pessoais com ações efetivas, e o investidor segue a mesma tendência, com a visão de redução de riscos de um potencial incidente social ou ambiental vir a impactar o retorno de títulos financeiros.

Socorro, o produto do meu concorrente está em um marketplace e minhas vendas caíram, o darwinismo eletrônico mudou o eixo da forma de fazer negócios, e poderá ser implacável com quem não se adaptar aos novos tempos.

*Alaercio Nicoletti Junior é professor da Escola de Engenharia da Universidade Presbiteriana Mackenzie, coordenador da pós-graduação em Engenharia de Sustentabilidade com ênfase em Economia Circular e Gerente de Sustentabilidade do Grupo Petrópolis.

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